A notícia Directora do FMI defende equilíbrio entre ajustamento e efeitos na economia evidencia que a teimosia obsessiva da austeridade, que tem vindo a ser agravada sucessivamente, sob o lema «custe o que custar», tem que ser travada porque tem acarretado graves efeitos negativos sobre a economia e a vida dos cidadãos.
Christine Lagarde, directora do FMI, diz que «"A política económica em Portugal precisa manter um difícil equilíbrio - fazendo progressos no necessário ajustamento fiscal, mas também evitando tensões indevidas na produção e no emprego", afirma, acrescentando que "estes princípios são o guia de trabalho da equipa do FMI" durante a sétima avaliação, que está a decorrer em Lisboa.» … «o objectivo desta visita é "avaliar as circunstâncias económicas e, muito importante, assegurar que o equilíbrio necessário está a ser mantido".»
…«o mandato da delegação do FMI tem como missão procurar um "equilíbrio correto" entre o ajustamento orçamental e os efeitos na economia e no emprego é "da maior importância".»
Esta opinião está em conformidade com palavras já antigas da mesma entidade e de outros conceituados pensadores, observadores e políticos nacionais e estrangeiros, mas que foram desprezadas pelos «eruditos do Governo». Vejamos agora se o problema começa a ser encarado com lucidez e sentido de Estado, pensando na vida dos cidadãos, isto é, na economia nacional. É preciso reconhecer que não é missão fácil para os actores da obsessão que tem reinado, pois a correcção de erros é sempre mais natural e fácil por quem não esteve na sua génese.
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A Decisão do TEDH (399)
Há 48 minutos
9 comentários:
Velha novidade já confirmada quando a tróica respondeu ao Cavaco após ele lhe ter feito várias acusações sobre o programa que estava a desgraçar o país. Responderam-lhe que eles sugeriam e apontavam o alvo e que era o governo que escolhia e aplicava. Desde então, o Cavaco nunca mais abriu a cloaca nem disse uma só palavra acerca da troica.
A troica tem sido a desculpa do governo da coelheira para aplicar as doutrinas que há anos vem professando e anunciando querer fazer. A tróica foi a capa usada para fazer muito, mas muito pior do que eles pediam. Foi a desculpa que lhes subiu do inferno.
Caro AJS,
A Troika. Essa velha madita que já conheci por três vezes desde o 25 de Abril. Pior do que isso só a "descolonização exemplar". Mas estamos aqui porque tudo ultrapassámos. O pior é que quem criou a situação foge dela a sete pés. Pois, só pensam em votos?! E a responsabilidade? Ou resolveriam a dificílima situação com pós de pirilimpimpim?
De qualquer modo se em Portugal o governo se demitisse de suas funções, irresponsavelmente, e se fossemos para eleições, será que nos aconteceria o mesmo resultado que em Itália? Está numa situação muito difícil aquele país. Tal como esteve a Grécia quando das primeiras eleições ainda recentes. Tudo muito dividido e sem solução à vista. Vamos ver como se desenvolverão os próximos episódios.
Pelo andar da carruagem, e pelo que ouço e leio por aí, estamos a entrar numa perigosa falta de crença em tudo o que mexe. Sinto o anarquismo no ar. E...
Cumprimentos
Caro Amigo Mentiroso,
É difícil não concordar com as suas palavras. Realmente, quem jurou desempenhar as funções do Governo foi a equipa de Passos Coelho. A este cabe a responsabilidade de tomar as melhores decisões para o crescimento da nossa economia em benefício das pessoas, como defende Chistine Lagarde e tantas outras pessoas notáveis. A Troika não foi eleita pelos portugueses, está para ajudar os incapazes do Governo.
Mas, em vez de boa governação, os políticos, pensam na permanente campanha eleitoral em que desejam ter a maioria dos votos de um povo ceguinho que não vê que está a ser espoliado de tudo o que possa interessar às contas do Estado e dos políticos, Qual será o futuro de Portugal se o PM diz que estamos na direcção correcta e que não é preciso mudar nada?
Abraço
João
Caro João Soares,
Renovo o que está no segundo comentário e acrescento -apenas porque não leio qualquer reparo ao referido comentário- que não queria estar na pele de quem governa quando é necessário tomar medidas muito difíceis.
Cumprimentos
Vejo muitos incapazes que deram os braços aos sucessivos governos e que não são nem eram gente da política ativa. Andavam ao sabor dos eleitos até que lhes começou a tocar os cortes. Infelizmente o 25 de Abril levou-nos para campos de lodo. E quem deve tem de o pagar. E porque será que deve(mos)?
Caro Relvas,
Estou com graves problemas no computadiur e não sei se pela enésima tentativa conseguirei terminar este comentário. Amanhá tenho hora de consulta marcada no técnico!
É realmente ser governante, mas ninguém lá está forçado, mas sim voluntariamente. Isto está mal e a solução já não vem com eleições. Desde há muitos anos que as mudanças vêm sempre para pior, isto é, alimentam os maus procedimentos e não reformam nada, aumentam os sumidouros do nosso dinheiro por vezes, de forma duplicada só para benefício de tachistas.
É difícil, com consciência, ter um pouco de esperança no futuro.
Abraço
João
Cara Alice,
Pelas suas palavras deduz-se que os políticos nada devem e, por isso, nada pagam. Não se vê um político agora na «peste grisalha» que não seja rico, com pelo menos uma reforma dourada, mas por vezes têm duas e mais reformas. E há muitos que por efeito de gratidão estão em bons tachos em empresas e instituições que tiveram negócios com o Estado. Por exemplo surge agora Sócrates e empresa multinacional que vendeu muitos milhões por contracto directo ao Estado português...
Ai, se a nossa Justiça como funcionam as dos países nórdicos da Coreia do Sul e de outros países civilizados, muitos políticos estariam à sombra.
Cumprimentos
João
Caro João Soares,
Vejo que os problemas do computador foram de fácil resolução. Ou pelo menos foram pouco duradouros.
Abraço
Caro Mário Relvas,
Não foram simples. O técnico aproveitou a oportunidade para mudar de sistema operativo e mexer noutros aspectos do software e talvez tenha substituído ou reparado a «mother board» que apresentada uma deformação em dois condensadores.
Agora estou a procurar habituar-me aos novos pormenores de funcionamento. Nos últimos dias tentei servir-me de um minicomputador, mas fiz pouco e com dificuldade por ser diferente do meu velho companheiro. Embora mo tenham oferecido há mais de um ano, apenas me servia dele para back-up.
Obrigado pelo seu cuidado.
Abraço
João
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