segunda-feira, 1 de abril de 2013

APEGO AO PODER


Governo não se demite porque "tem apego ao poder" 

O presidente do executivo madeirense, Alberto João Jardim, afirmou que o actual Governo se manterá em funções no caso de um eventual chumbo do Tribunal Constitucional a normas do Orçamento de Estado...
29 de Março de 2013

Sendo ele a dizer isto, devemos acreditar pois ele sabe bem daquilo de que está a falar, ciência em que é doutorado e com muita experiência!!!

Imagem de arquivo

4 comentários:

Zélia Chamusca disse...

Caro Amigo, A. João Soares,

Apenas refiro uma simples coisa:

Um ditador jamais se demite.

Abraço,

ZCH

Fernando Vouga disse...

Caro João soares

A criatura sempre ambicionou acabar a sua carreira política como PM de Portugal ou mesmo PR. Sei do que estou a falar.
Simplesmente não se quer submeter ao processo de eleições internas do PSD nacional (e a única vez que o fez no PSD-M ia-lhe saindo caro).
Assim sendo, ele aposta no quanto pior melhor que é para lhe pedirem de joelhos que tomem conta do barco. E não faltam na Madeira lambe-botas que o incitem à "promoção".
Ainda há poucos dias, regressado de uma das suas frequentíssimas viagens ao estrangeiro (vá-se lá saber para quê, embora sejam à nossa custa) declarou que o Governo devia ser substituído por outro do PSD mas declarou, sem ser perguntado, que não estava disponível...
Bom... quem desdenha quer comprar.
Enfim, lata não lhe falta.

A. João Soares disse...

Cara Amiga Zélia Chamusca,

É verdade que «Um ditador jamais se demite», mas nas ditaduras ostensivas, em que ele fica até morrer ou até ser corrido.
Mas não acontece assim em regimes mascarados de democracia, em que a ditadura é informal e pode traduzir-se em funcionamento pelo período de mandatos renováveis. E aí levanta-se outra cumplicidade, a dos eleitores que, podendo mandá-los passear, os elegem novamente.

Mas esta cumplicidade ou conivência do eleitor é uma consequência dos nossos brandos costumes que retiram capacidade de análise e de discernimento e levam as pessoas a deixarem-se enganar pelas falsas propagandas com promessas incunpríveis e a disporem-se a escolher uma lista com muitos nomes todos desconhecidos, que inserem muitos com péssimas qualidades como mais tarde se vem a saber.

Ou o regime muda ou teremos de passar a votar em branco ou deixar de votar. Eles não merecem a nossa confiança.

Beijos
João

A. João Soares disse...

Caro Fernando Vouga,

As suas palavras merecem todo o crédito. Ele não deixa de ser um político e com muitos anos de sedimentação da experiência. Eles são todos iguais, embora alguns possam ser mais iguais do que outros.
As palavras de políticos voam com o vento, não merecendo o mínimo crédito, pois são sempre convergentes com os seus interesses permanentes ou de momento. Não dão um ponto sem nó. E raramente confessam os seus projectos. Veja que o Sócrates afirmou que não tem projectos políticos... mas não deixa de iniciar uma actividade de preparação da imagem para caçar mais votos em próximo prélio.

E o povo brinca com petições e com apelos ao boicote à RTP, em vez de se preparar para rebater tudo o que ele diz de falso, ou evidenciar aquilo que, no seu passado, tem sido menos recomendável e que mostra que não merece crédito.
Enfim, somos um povo muito conformado com a triste sina do nosso fado.

Abraço
João