A notícia «Execução. Défice até Abril piora 33% e chega a 2,5 mil milhões» é preocupante e traz à memória textos de comentários e de e-mails que a seguir se referem:
Ao terminar dois anos de «enorme sucesso» em que os mais «notáveis» governantes prometeram, asseguraram, garantiram, que nos iam tirar da crise, constata-se que ainda não parou a corrida para o INSUCESSO total, numa veloz espiral recessiva, com a austeridade e os cortes assumirem proporções cada vez mais gravosas. Quando pensávamos que tínhamos chegado ao fundo do buraco, verificámos que o fundo era fictício e que íamos descer mais, muito mais, sem esperança de a queda parar.
A fantasia ilusória de falar da época pós-troika, serviu para tentar iludir o Zé Povinho. Não existe uma ponta visível, real, de as coisas mudarem, de podermos confiai no Governo e recuperar a esperança em dias melhores.
É urgente que o Povo se organize e imponha a sua vontade democrática (Democracia significa poder do povo). Não se pode adiar a desparasitação do regime.
Num post vi o desabafo «Farto-me de rezar para que eles (políticos incompetentes e sem coragem) desapareçam para sempre!». Esta frase traduz o desejo de uma muito grande maioria dos eleitores. Mas, que me desculpe o PR, isto não se vai resolver com rezas à Senhora de Fátima ou a S. Jorge. Mas também o regime não tem capacidade de se regenerar sem pressões vindas da população, directamente e de forma «convincente». A corrupção e o desejo de enriquecimento ilícito, inibem os actuais políticos (seja qual for o partido no Poder) de resolver os grandes males do Estado. Falta-lhes coragem para enfrentar os privilégios daqueles que têm no dinheiro público a sua «galinha dos ovos de ouro».
A conclusão é de que os eleitores devem deixar de votar às cegas em listas de que não conhecem bem os que estão nelas inscritos, mas apenas quando deles tenham um conhecimento completo dos seus interesses inconfessados.
Depois, há que fazer uma operação de desratização e de desparasitação que liberte o Estado de todos os que se servem dele descaradamente, em vez de procurarem servir os cidadãos, que não devem deixar de ser os verdadeiros detentores da soberania, como é próprio da democracia.
Mas quem faz tal operação de higienização? É urgente que apareça um salvador da Pátria.
Imagem de arquivo
A Decisão do TEDH (402)
Há 15 minutos
4 comentários:
Caro João Soares
Não estranhe o meu prolongado silêncio, mas andei a bugiar por terras estranhas. Enfim, há que gastar algumas esconomias antes que o estado as gaste por nós...
Quanto ao que nos refere, apesar do benefício da dúvida a que os governantes têm direito, é cada vez mais difícil acreditar nessa gente. Restam poucas dúvidas de que vai tudo por água abaixo.
Um abraço
Caro Fernando Vouga,
Estes números agora publicados, na sequência dos anteriores, mostram que, como diz, «restam poucas dúvidas de que vai tudo por água abaixo» Quando se desce com tanta velocidade e persistência para a base do monte, são poucas as esperanças de se chegar ao cume.
Vai longe a data em que acreditávamos naquilo que Passos prometia no Algarve quando anunciava o fim da recessão em 2013
Essa, como muitas outras promessas, não passaram de um logro. E agora, passados quase dois anos de governação, concluímos que em nenhum outro Governo depois do 25 de Abril, os portugueses foram tão sacrificados e lesados no seu bem-estar, comodidade e poder de compra.
Agora levanta-se o dilema de mudar ou não de governo. É certo que mudar de Governo nem sempre conduz a melhores soluções, como se viu com a entrada do actual que tem trazido os maiores sacrifícios aos portugueses, com a sua obsessiva teimosia na austeridade agravada sucessivamente, sem parar.
Por outro lado a própria bíblia ensina que se deve cortar a erva daninha. Quando um pé gangrena deve ser amputado antes que o mal alastre por todo o membro ou cause a morte. A cirurgia é mais eficaz quando é feita antes de o mal se agravar.
Não há que ter medo em demitir o Governo. Neste momento a demissão já peca por ser tardia. Dificilmente virá outro pior, para os portugueses.
Esperemos pelo que surgirá no próximo semestre. Já há muita gente notável dentro do PSD a criticar o Governo, como Rui Rio e Carlos Carreira. Este mostra-se convencido que afastar-se de Passos poderá acarretar-lhe mais votos nas autárquicas, em que é candidato.
Abraço
João
Caro Joãao Soares
Eu não tenho medo da demissão do Governo.
Tenho medo, isso sim, dos que se perfilam para apanhar o tacho.
Caro Fernando Vouga,
A história recente do País mostra que as eleições raramente trazem melhorias, não merecendo a grossa despesa que o Estado faz em subsídios aos partidos para cobrirem as despesas da campanha.
Esta despesa só será reduzida se houver forte abstinência porque é função da quantidade de votos entrados nas urnas. Por isso há quem diga que a abstenção é acto de patriotismo, por reduzir a despesa do estado e por não haver interesse em quem vence a eleição, porque ela só beneficiará os respectivos «boys».
E para não haver a má imagem de grande abstenção talvez fosse mais eficaz o partido único, como já há muitos a desejar, por compararem ao passado.
Abraço
João
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