Há algum tempo, segundo os jornais, Passos Coelho, aconselhou e instigou os professores desempregados a emigrar. Em reacção a tais notícias, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou em Paris, que "ninguém aconselhou os portugueses a emigrarem", considerando, no entanto, que a emigração não deve ser um "estigma" para quem precisa de um emprego e não consegue encontrá-lo em Portugal. Esta posição, demonstrando ausência de sensibilidade, evidencia indiferença para o facto de a emigração ser a fuga dos melhores e mais válidos cidadãos, aqueles que mais podem contribuir para o crescimento de Portugal.
Há poucos dias, François Hollande disse que “A geração do pós-crise vai ajustar contas com os governantes de hoje”, o que constitui um alerta para os governantes olharem com mais sensibilidade e humanidade para as vidas dos cidadãos que são as vítimas das más governações
Hoje, surge a notícia de que o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, pediu desculpa a todos os compatriotas que se vêem forçados a emigrar. Letta, referindo-se à emigração, desculpou-se em nome dos políticos que, “durante anos, fizeram de conta que não percebiam e que, por palavras, acções e omissões, consentiram esta dissipação de paixão, de sacrifícios, de competências”.
Estes são dois exemplos de sentido das responsabilidades que lhes cabem como governantes cuja missão é proporcionar as melhores condições de vida aos seus concidadãos actuais e futuros.
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Mais uma conquista para António Costa
Há 30 minutos
1 comentário:
Será interessante a leitura do artigo de opinião de Ferreira Fernandes no Diário de Notícias
Colega italiano dá lição a Passos
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