Após tanto tempo de angústia, de desespero, de sacrifícios e privações, sem vislumbrar uma ténue luz ao fundo do túnel, perece que estão a surgir os primeiros sinais positivos. Não convém ter esperanças eufóricas, mas são um estímulo para estarmos atentos a outras informações esperando que surjam cada vez mais provas de que o pior já passou. E, ao mesmo tempo, cada um na sua área de interesse, pessoal, familiar e profissional fazer tudo o que puder para que o futuro pessoal e colectivo passe a ser o mais desejado para a felicidade de todos e o crescimento toda economia de Portugal e da sua distribuição mais racional e socialmente justa.
Eis alguns dos referidos sinais:
- Indicador do Banco de Portugal aponta para recessão mais branda no segundo trimestre
- Há dois anos que o indicador da actividade económica não caia tão pouco em Portugal
- Citigroup menos pessimista com evolução da economia portuguesa
- Governador do Banco de Espanha acredita que “o pior já ficou para trás”
- Portugal foi o país da OCDE onde a produtividade do trabalho mais subiu
- Actividade económica na Zona Euro supera estimativas em Junho
- Poder de compra dos portugueses está 25% abaixo da média europeia
- Cavaco apela a medidas imediatas de combate à pobreza
- Confiança dos investidores alemães sobe acima do esperado em Junho
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sexta-feira, 21 de junho de 2013
SINAIS POSITIVOS GERADORES DE ESPERANÇA
Posted by A. João Soares at 18:08
Labels: esperança, recuperação, viragem
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2 comentários:
Caro João Soares
Não quero ser desmancha -prazeres, mas não me parece muito avisado divulgar estas notícias. Porque corremos o risco de a CGTP e outros malfeitores, darem cabo de tudo com umas tantas greves.
Caro Fernando Vouga,
Concordo consigo. Os sindicalistas não procuram racionalmente a melhoria de vida de qualquer grupo social, porque ao infectarem toda a sociedade, ninguém beneficia.
Mas estes ténues sinais, são muito ilusórios, pois resultam da óptica da macroeconomia em que se situam os políticos de altos cargos, na realidade ao serviço dos donos do capital financeiro ou de grandes empresas.
com efeito, os nossos governantes e políticos em geral, salvo eventuais excepções, esforçam-se por seguir frases avulsas de pensadores da sua área de poder, mas não conseguem compreender o que elas transmitem. Depois situam a sua «hipótese de pensamento» no campo dos interesses de quem lhes puxa os cordelinhos – os grandes financeiros, e grandes empresários – esquecendo a vida difícil da maior parte dos cidadãos eleitores. Destes só querem o voto e os magros euros que lhes é possível sacar à força do fisco, directa ou indirectamente. Dos poderosos esperam o dinheiro da corrupção e do tráfico de influências que lhes produz o enriquecimento ilícito e os empregos depois da vida activa, ou em acumulação com esta, como acontece com muitos deputados e outros coniventes e cúmplices.
Mas é demasiado visível a incompreensão e o desprezo pelas classes mais desfavorecidas.
Por isso, as hipotéticas esperanças inspiradas pelas notícias linkadas só daqui a muito tempo poderão tornar a vida mais fácil a quem está na camada mais numerosa da população, se entretanto não houver novo agravamento na «macroeconomia».
Abraço
João
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