quinta-feira, 20 de junho de 2013

OS POLÍTICOS NÃO QUEREM APRENDER, POIS NÃO LHES FALTAM BOAS LIÇÕES

Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, está de visita a Portugal e. ao referir-se à necessidade de enfrentar o problema do desemprego jovem na Europa disse que esta precisa de acabar com declarações agradáveis”, até porque “os cidadãos esperam acções concretas”.

Mas, ao invés desta boa norma, os nossos governantes continuam com fantasias de reformas, de projectos, de «cenário» de recuperação, etc. nunca concretizados que vão sendo referidos com repetidas variantes, parecendo pretender criar esperanças num futuro risonho, mas de que o resultado não deixa de ser o agravamento da espiral recessiva, com mais dura austeridade, mais desemprego, mais cortes, mais fome e mais pobreza.

Seria benéfico para os portugueses e para a imagem dos Governantes que os políticos, em geral, procurassem fazer um esforço de aprendizagem do melhor que se pensa, se diz e se faz em países bem governados.

Imagem de arquivo

4 comentários:

Mentiroso disse...

O Martin Schulz comporta-se com um político civilizado, ou seja, completamente diferente dos portugueses.
Os políticos aprendem e muito bem, pois têm conselheiros em marketing que lhes ensinam a mentir a um povo atrasado que em lugar de tomar a publicidade por isco para comprar o que se não deve e impingir o que não presta ou não faz realmente falta, só compra o que vê ou ouve em publicidade. Confronte-se este comportamento com o dos povos dos países europeus civilizados e avançados, onde a publicidade na TV, por exemplo, não excedo uns escassos minutos, enquanto por cá se choram por ser ser pouca, dizem. Para onde vai o dinheiro roubado com ela?
Os políticos não só aprendem, como aproveitam o que aprendem para melhor enganar e mentir. Fingir que não sabem ou aprendem, não é, pois, mais uma boa desculpa a favor da corrupção?

Afinal, porque é que eles haveriam de proceder como «se pensa, se diz e se faz em países bem governados» se ganham muito mais do modo que conhecemos, pois que NADA nem NINGUÉM os impede e a constituição lhes garante o roubo e a destruição do país em plena impunidade, até mesmo proibindo a intervenção e o controlo do povo? Enquanto se acreditar que isto é uma democracia-excepção, mesmo sem seguir as regras mais básicas e elementares, nada mudará. Por isso que de nada serve argumentar ou debater outros problemas.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

As suas palavras mostram claramente a diferença entre o bom e o mau político ou «politiqueiro». O bom político assume-se como representante do povo, seu delegado e representante, com mandato para o defender e elevar em qualidade de vida.

O politiqueiro é, geralmente, um emproado, arrogante, ambicioso, interessado na sua própria riqueza que deseja aumentar depressa e por qualquer forma, sempre através de abuso e saque do dinheiro dos contribuintes mais indefesos. O tráfico de influências, a corrupção e outras formas de obter enriquecimento ilícito são as suas ferramentas. E para as manter, evitam legislar de forma estratégica para um combate eficaz aos «sem escrúpulos» que com tal cupidez mostram ser todos, salvo eventuais excepções. Não se legisla e não se dá aos tribunais meios de efectuar o necessário combate. Pois é, eles não querem matar «a galinha dos ovos de ouro».

E embora falem de democracia, praticam a ditadura de decidir o que mais lhes interessa, sem olhar para os efeitos na vida da população e avançam com a firmeza do «quero, posso e mando» custe a quem custar.

Como disse noutro comentário, está a tornar-se desejável a entrada em acção de indivíduos do género Wikileaks e Snowden, usando todos os meios e tecnologias para desvendarem tudo o que anda escondido e que é altamente nefasto para a sociedade decente e bem comportada. Tais benfeitores da humanidade deviam ser considerados heróis e alvo de públicas homenagens em manifestações de apreço pelo seu trabalho.

Abraço
João

Mentiroso disse...

«E embora falem de democracia, praticam a ditadura de decidir o que mais lhes interessa, sem olhar para os efeitos na vida da população e avançam com a firmeza do «quero, posso e mando» custe a quem custar.»

É mesmo isso, o contrário de democracia e os papalvos que os ouvem emprenham pelos ouvidos e esquecem-se até do que eles disseram ou fizeram antes. Ou não estamos a ver como esta cambada de malditos prepara tudo sem a mínima das mínimas informações à população? Quantas vezes temos visto o Gaspar, por exemplo (apenas um exemplo entre tantos) apresentar as suas idiotices em Bruxelas, sem anteriormente ter feito a mínima referência em Portugal. O desprezo completo pela população. Os desmiolados tonam-no como bode expiatório do governo e chegam mesmo a culpá-lo de se submeter aos alemães, desprezando por completo o facto de ele não ser mais do que o iluminado do governo de traidores rascas mas maliciosos a quem foi confiada a tarefa de executar com esmero a conduta que lhe foi delineada, aquela que o Coelho sempre proclamou e está a cumprir escrupulosamente. Para quê perder tempo a tentar esclarecer um povo estúpido a este extremo, incapaz de compreender as coisas mais elementares que até saltam aos olhos dum cego, mas não de mente.

A desinformação jornaleira a este propósito é já tradicional e igual a si mesma na origem da ignorância geral. Não é a única e – como de costume – limita-se a imitar o que está mal. Veja como, por exemplo, os seus colegas dos EUA esconderam o assassínio dum verdadeiro e dos mais conhecidos jornalistas em plena Los Angeles, por um drone, no dia 18, quando fugia para se abrigar no Consulado de Israel, como se pode ler em The European Union Times:
http://www.eutimes.net/2013/06/top-us-journalist-attempting-to-reach-israeli-consulate-assassinated/comment-page-1/#comment-66142
Por isso que pouco ou nada vale ler os jornais nacionais, embora seja difícil fugir a isso. Ouviu ou leu alguma coisa sobre este caso?

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

O governo está permanentemente em «publicidade» falaciosa, como temos visto nas frequentes promessas, «intenções» e previsões precedidas de «garanto que...» ou «asseguro que...», de forma mais agressiva do que qualquer vendedor de banha de cobra ou de «vá para para férias e pague depois».

E essa postura, agora que se iniciou a segunda parte do mandato e que o PM afirmou que está orgulhoso do seu trabalho e que se deseja recandidatar torna-se mais agressiva e o ministro Maduro pretende iniciar uma lavagem ao cérebro dos jornalistas em hora pós almoço, própria para fazer a digestão e dormir a sesta em que os espíritos estão mais receptivos a tudo aceitar sem fazer funcionar o espírito crítico.
Há que estar muito atento à actuação deste novo JOSEPH GOEBBELS.

Os sindicalistas dos professores não tiveram dúvidas em o enfrentar ao afirmarem sem hesitação que ele mentiu. Isto faz lembrar o ministro da Informação de Saddam Hussein nos últimos momentos deste ditador.

Abraço
João