Segundo notícia do Jornal Económico, «Em quase duas semanas de crise política o valor de mercado das 20 cotadas que integram o principal índice da bolsa portuguesa encolheu 1,77 mil milhões de euros». A evolução da bolsa reflecte a saúde da economia nacional.e dos factores que a influenciam, entre os quais as hesitações e os erros políticos representam um papel preponderante. Indirectamente, permite deduzir os males que afligem os portugueses que são vítimas do estado a que isto chegou.
Isto mostra a impreparação e infantilidade dos governantes que, sem saber gerir um simples quiosque, se candidatam a governar um País e o fazem como se se tratasse de brincadeira sem consequências para cerca de 10 milhões de pessoas, em que muitas perderam o emprego nestes dois anos, outras têm visto as suas pensões saqueadas, outras deparam com dificuldades para a alimentação e os cuidados de saúde, etc.
Gaspar saiu, confessou falhanços e aponta o dedo a falta de coesão e de liderança no Governo. Apesar disso o PM afirma que tem muito orgulho no trabalho que está a fazer e ameaça já que quer dar a cara em 2015.
E quanto à resolução da crise, a falta de ideias e de sentido de Estado e sentido de responsabilidade, está sempre presente, Os governantes são peritos em palavras sem conteúdo, com fantasias e ilusões, talvez com intenção de apenas criarem falsas esperanças, depressa goradas. E quanto à saída da crise, não aparecem sinais credíveis de eficácia e, depois de duas semanas, surge um «esclarecimento»: os Partidos, calma e serenamente, como se tudo estivesse normal, limitam-se a negociar de forma informal acordo de salvação.
Perante isro temos que concluir que não é por acaso que José Miguel Júdice diz que “O poder político não é capaz de enfrentar as grandes corporações” e que "precisávamos de acabar com estes partidos", manifestando-se a favor de "um golpe de Estado" ou de "uma revolução" no País.
Parece urgente, inadiável e «irrevogável» que, perante a falta de preparação dos jovens políticos, seja revisto e reformulado o actual sistema de carreira política.
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domingo, 14 de julho de 2013
POLÍTICOS IMPREPARADOS
Posted by A. João Soares at 11:06
Labels: crise política, impreparação, Júdice, partidos, salvação
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2 comentários:
Caro João Soares.
Cavaco andou a dormir na forma este tempo todo. E agora, que se vê odiado pelos portugueses, chega-lhe a pressa toda.
Ou não será ele um dos culpados, se não o maior?
Caro Fernando Vouga,
Quanto a ele ser culpado, não tenho dúvidas pois intitula-se Presidente de todos os portugueses, supremo magistrado da Nação ... e sempre ouvi dizer que um comandante é responsável por tudo aquilo que a sua unidade faz ou deixa de fazer.
A indecisão, a timidez, a falta de coragem, o apagamento que tem praticado estão nas origens de tudo isto. Veja por exemplo que promulgou uma lei acerca da limitação de mandatos nas autarquias que ninguém consegue interpretar claramente e há opiniões contraditórias como se vê nos casos do Menezes no Porto e do Seara em Lisboa.
Afinal, para que quer uma comitiva que gasta o dobro da Casa Real de Espanha? se nem sequer lhe evita tais gafes?
Agora, ao contrário do que disse Moreira da Silva acerca de se limitar a negociar de forma informal acordo de salvação, surge o PS a dizer que até às 12:00 de hoje não houve "contactos informais entre os três partidos políticos" e que manifesta disponibilidade para reunir, a partir das 16:00 horas de hoje, "com todos os partidos políticos .
O PSD e o CDS estão a correr o risco de serem ultrapassados pelo PS. Teria piada este aproveitamento da oportunidade. E não será fácil evidenciar superioridade em relação a Passos, embora sejam dois políticos muito semelhantes nos vícios adquiridos nas jotas.
Veremos como e quando sairemos desta crise «irrevogável»!!!
Abraço
João
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