Apesar de Passos Coelho ter afirmado e reafirmado o seu desejo de criar uma «união nacional, parece não ser capaz de concretizar tal projecto, como muito outros, mesmo que teime «custe o que custar». É que ele nem sequer conseguiu estabelecer a coordenação e convergência de esforços na equipa do Governo que é incomparavelmente menos numerosa do que o conjunto dos cidadãos, e que devia ser o exemplo, o modelo, o estímulo para que o tal desejo fosse esboçado na realidade.
Vejamos o que aparece na Comunicação social. Por exemplo a notícia de que o ministro do ambiente Moreira da Silva manda calar o colega ministro da economia António Pires de Lima e o porta-voz do PSD Marco António Costa. A mesma notícia refere nomes como os de Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, e o de Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros.
Mas parece que as palavras dissonantes não têm saído apenas destas bocas, pois já Marcelo Rebelo de Sousa disse "façam desaparecer Maduro e Rosalino que não se perde nada".
O cenário não parece nada animador para que o Governo inspire respeito e confiança aos portugueses e sirva de exemplo para algo de positivo.
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