O consenso, como aqui foi referido em várias ocasiões, exige acordo das partes, o qual é conseguido em negociação com cedências de ambos os lados, sendo ideal que, no fim, todos se sintam satisfeitos por ter colaborado num acto de interesse colectivo, neste caso, do Estado.
Mas, para mal dos portugueses, o consenso fica à porta do OE. Propostas do PS quase todas chumbadas e nesta notícia constam várias medidas.
Esta recusa de fazer cedências vem de longe tendo sido mais crítica no início deste verão (compromisso para a salvação nacional). A Imagem que ficou é que o Governo, quando fala em consensos ou união nacional» e quando apela aos cidadãos para se aliarem, apenas pretende que todos dêm as mãos obedientemente para aplaudir as medidas por ele tomadas. Se a intenção é essa, pode concluir-se que Governo não quer consenso, isto é, não quer aproveitar sugestões, propostas, achegas e utilizá-las para melhorar os seus esboços de projectos.
Foram aqui publicados muitos textos referidos a este tema de que se listam os seguintes:
Portugueses aliem-se e ...
Consenso por Portugal?
Marcelo fala do guião da reforma do Estado
Reforma do Estado em futuro incerto
Programa cautelar. Falam sem saber
PS e PSD fazem «burla polìtica» ???
Alerta para risco e «experiências políticas» perigosas
Ditadura de Rosalino ???
Objectivos e interesses nacionais
O porquê dos cortes ???
Tão irracional que é difícil de explicar ???
Actividade económica cresce ???
A austeridade continua a agravar-se
Governo de «imaturos» e «masoquistas» lixa «mexilhão»
Como reduzir o roubo a reformados e viúvas
Quem vier a seguir que se lixe
Que perspectivas para Portugal ?
Falso optimismo vs realidades
Todos pela trela, «democraticamente» !!!
Democraticamente, cala-te
Leitura das eleições
Imagem de arquivo
Mensagem de fim de semana
Há 1 hora
3 comentários:
Pelo extenso número das suas citações só há uma conclusão a tirar: não vale a pena insistir e só há uma caminho: que o povo faça justiça, já que até os tribunais estão comidos pela incompetência arrogante, pela ganância e pela corrupção.
Bom, isto seria num país de gente normal, porque também se confirma o velho ditado de que «cada povo tem o governo que merece». Porque não se hão-de tratar os atrasados mentais de modo adequado como fazem os políticos?
Caro Mentiroso,
O nosso povo não lê. apenas se interessa por coisas simples e anedóticas. Não pensa para ir à compreensão total das questões e contenta-se com as aparências, as marginalidades.
É fruto de um ensino muito deficiente, talvez propositadamente organizado para manter as pessoas na penumbra e serem facilmente enganadas.
O futuro é muito duvidoso, quanto ao grau dos perigos que estamos a correr e nos estão a preparar. Os governantes não são escolhidos pela sua capacidade e competência, mas é entregue a chico-espertos que avançam para as candidaturas com finalidade que nada tem a ver com o futuro das populações.
A mudança irá acontecer e não poderá fazer-se sem dor para muita gente e, infelizmente, os causadores do mal acabam por se safar... para Paris ou outro paraíso onde não vão ser incomodados.
Abraço
João
Uma análise dificilmente mais correcta.
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