domingo, 28 de junho de 2015

A DEMOCRACIA E O VOTO



Transcrição seguida de NOTA

"Se temos más políticas é porque os portugueses querem"
POR NOTÍCIAS AO MINUTO. 150628. ÀS 17:07

O presidente do PS garante que a única alternativa é o voto no PS para contrariar a "má política" nestes últimos quatro anos.

No congresso do PS/Madeira, Carlos César, diz não ter dúvidas que as más políticas e os maus políticos são responsabilidade dos portugueses. “Se temos más políticas é porque os portugueses querem, sobretudo os que não vão votar”, afirma.

O presidente do PS indica ainda que mesmo os que sabem que este Governo “não presta” nada fazem para o alterar. Mas isso não iliba o Governo, nem os erros cometidos, segundo o Expresso.

“O mesmo Governo que tudo fez para destruir uma das melhores realizações do Portugal do pós-25 Abril: o sistema nacional de saúde. Essas são responsabilidades de quem governou o país nos últimos quatros anos”, acrescenta.

Para o socialista a única alternativa é votar no PS nas próximas eleições. E caso o façam, tudo será feito para recuperar o emprego e a economia portuguesa.

NOTA:

Estas palavras de Carlos César valem o que vale tudo o que nos é cuspido pelos propagandistas dos partidos em vésperas de eleições. As promessas são sempre encantadoras mas o encanto é rasgado e atirado ao lixo logo que são conhecidos os resultados da contagem dos votos.
O próprio acto de escolher uma lista constitui uma armadilha porque a maioria dos eleitores não conhece minimamente os nomes nela constantes.
O sistema eleitoral precisa de ser democratizado.
Por exemplo: Cada eleitor escreve no voto para as freguesias 3 ou 4 nomes e dessa totalidade são selecionados os que têm mais votos para constituir os respectivos órgãos autárquicos. Depois são os eleitos de todas as freguesias que agem de igual forma para os órgãos dos concelhos e, assim, por este processo, devidamente burilado, se chega ao Parlamento.
De tal forma, se poderia dizer que o povo tem o Poder que escolheu. Mas, na realidade, a partidocracia não está interessada em perder a sua «liberdade» autoritária de decidir quem quer que seja nomeado, colocando os candidatos em listas devidamente priorizadas.

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