A união faz a força
As notícias recentes mostram que, em vez de harmonia e paz, fomenta-se a exclusão, a hostilidade, a intriga, que só pode dar péssimos resultados num futuro que, para mal dos portugueses, pode ser prolongado. Desde jovem, cultivei a independência quanto a clubes de futebol e, mais recentemente, procurei ser imune a fanatismos partidários e mantenho que o meu partido é PORTUGAL.
Nessa ordem de ideias, evito deixar-me influenciar espontaneamente por comentadores e difusores de interesses, mesmo que camuflados. Aprecio análises honestas sem evidenciarem facciosismo por um ou outro. Todos têm defeitos e, por vezes, virtudes. Desde o início do mês, levantou-se um ambiente de guerrilha que chegou ao ponto de excomungar partidos legalmente constituídos em obediência à Constituição, só porque não são da preferência dos oradores.
Imaginemos que durante os últimos quatro anos, não tinham sido ouvidas as críticas e sugestões dos partidos da oposição e dos sindicatos. Se, mesmo com elas, os funcionários públicos foram miseravelmente sacrificados, se o ensino teve a crise que é bem conhecida, se a saúde se tornou difícil, se a justiça passa pelas dificuldades conhecidas, se os idosos viram o dinheiro que descontaram durante a vida para terem uma reforma satisfatória, desaparecer de forma obscura, se a classe média definhou e deslizou para a pobreza, etc. Imagine-se ao ponto a que teria chegado a «austeridade» se essas vozes de alerta e de crítica não tivessem existido.
Conclui-se que os portugueses devem muito aos partidos da oposição e aos sindicalistas. A estes, para não terem entrado em exageros, só faltaram entidades patronais com capacidade de diálogo e de argumentação para poderem conversar racionalmente com os experientes líderes dos sindicatos. Estes não encontraram pela frente alguém preparado para diálogo inteligente e conclusivo.
E depois do estado de hostilidade em que não é previsível cooperação para uma boa preparação das decisões de que PORTUGAL necessita para sair do actual buraco e poder melhorar a qualidade de vida dos portugueses, o que podemos esperar no futuro próximo????
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