O DINHEIRO NÃO DÁ FELICIDADE
(Public em DIABO nº 2342 de 19-11-2021, pág 16, Por António João Soares)
Mostrar uma carteira cheia de notas constitui uma bazófia e uma ostentação
sem significado e pode atrair malfeitores que pratiquem furto. A verdadeira
felicidade é gerada pelo saber e pela satisfação de levar uma vida que possa
ser agradável e útil para quem beneficia das nossas acções. Ter boa amizade com
familiares, vizinhos e amigos com quem se trocam actos de respeito e
consideração, isso é verdadeira felicidade.
Há pessoas que, dispondo apenas do necessário para ir vivendo, enfim, com
«o pão nosso de cada dia» e, quando possível, ter uma poupança para garantia do
dia seguinte e para um eventual pequeno investimento que assegure o futuro com
alguma comodidade e conforto, já se sentem muito felizes. Os exageros de
dinheiro, como do álcool ou de qualquer outra droga pode trazer preocupações e
possíveis graves inconvenientes.
E quando se cai no vício e na obsessão, as preocupações podem
transformar-se num tormento de surda infelicidade e preocupação e, algumas
vezes, de fuga à Justiça, como se tem visto em notícias de corruptos, autores
de enriquecimento ilegal, desvios de dinheiros, acessos a paraísos fiscais, com
fugas à Justiça, causando problemas aborrecidos em familiares e amigos.
Já é muito velha a definição do acesso à política por três objetivos -
enriquecer o máximo, no mínimo tempo e por qualquer forma - geralmente, à custa
dos cidadãos. Há quem acuse os políticos de serem escravos do dinheiro, mas na
realidade, por detrás deles estão os grandes capitalistas das empresas que por
eles são apoiados. São esses donos do dinheiro que dominam o mundo e pressionam
os políticos que lhes obedecem.
Está cientificamente provado que o pior factor das alterações
climáticas se deve ao grande aumento das radiações electromagnéticas
emitidas pelas novas tecnologias altamente utilizadas actualmente. Os astros da
«Cintura de Van Allen» que circulam o Sistema Solar estão sensíveis ao fenómeno
e reagem da forma como está sendo evidenciada pela actual pandemia e já foram
notadas as suas reacções desde há mais de um século, através de diversas
epidemias, sempre que esse tipo de poluição sofreu agravamento, com excessivo
aumento de radares e outros sensores, emissores, etc. E há cientistas que dizem
que, se não for parado este crescimento de tal poluição, acabará por ser
eliminada a vida animal e vegetal no nosso Planeta.
Mas, curiosamente, nas reuniões realizadas por altos poderes internacionais
e referidas com grandes parangonas nas notícias (propaganda) não se ouve
referir esta causa, porque não convém aos donos do dinheiro que se comportam
como donos do mundo e têm a cumplicidade dos mais altos poderes globais. Mas o
perigo é grave e está provado que a solução não são os automóveis eléctricos e
que os equipamentos destes desde as suas matérias primas até o sistema de fabrico
não são nada inofensivos para a economia e a vida no planeta.
Perante estas dúvidas e faltas de esclarecimentos, convém que os cientistas
e investigadores tenham liberdade e estímulos para poderem defender os diversos
factores que contribuem para o desenvolvimento da economia e para a salvaguarda
da vida no Planeta.
Para terminar, refiro a
sugestão do milionário americano Warren-Buffet no seu artigo «Parem de
acariciar os super-ricos», no New York Times em Agosto de 2011, para se subirem
as taxas de impostos sobre os mega-ricos que têm isenções fiscais
extraordinárias, enquanto a maioria do povo luta para fazer face às despesas.
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