sábado, 4 de junho de 2022

VIVER É LUTAR PELA SOBREVIVÊNCIA


(Public em DIABO nº 2370 de 03-06-2022, pág 16 por António João Soares)

É natural que um ser vivo ou uma instituição natural reaja a qualquer agressão ou incómodo, a fim de poder continuar a sua existência. Um ser humano ou um animal «dito irracional» ou mesmo um ser vegetal reage a qualquer agressão ou incómodo, para continuar a vida. Ora, por essa lógica, não podemos esperar que a Natureza fique indiferente a um acto, quer seja ou não violento, que seja contrário às suas regras e leis naturais.

Fazendo o nosso Planeta, tal como os restantes astros, parte da Natureza, é aceitável que haja quem afirme que a Terra se considere agredida e reaja, da sua maneira, a qualquer acto de seus ocupantes que lhe prejudique o aspecto ou o seu funcionamento natural.

E, frequentemente, surgem na Comunicação Social notícias de tornados, tempestades, inundações, deslocamentos de terras que provocam mortos e feridos, etc. E há notícias de que estão em curso alterações climáticas e que estão a ocorrer pandemias sucessivas com efeitos terríveis na vida da humanidade a qual, segundo alguns entendidos, está em vias de extinção que poderá ocorrer dentro de poucas centenas de anos.

Quanto às alterações climáticas, há políticos empenhados no desenvolvimento de uma luta para as evitar, mas parecem concentrados em pormenores ambientais pouco significativos como os fumos dos escapes de viaturas e de chaminés de algumas indústrias, em vez de olharem para a poluição espacial originada pelas radiações electromagnéticas que têm vindo a causar danos epidémicos desde há mais de um século e que, recentemente, tiveram uma amplificação, diabolicamente destrutiva. Mas os políticos nem falam nessa causa para não desagradarem aos donos do dinheiro, limitando-lhes os proventos.

Desde a utilização de radares na I Guerra Mundial em que as radiações provocaram uma pandemia que ficou na memória dos nossos antepassados por «gripe espanhola» e que causou mais mortes do que as provocadas pela peste negra, peste bubónica, etc., em vários séculos anteriores.

Depois da gripe espanhola, a atenção foi orientada para as alterações da utilização das radiações electromagnéticas ligadas à utilização da energia eléctrica e electrónica e à obsessão da evolução das novas tecnologias. Recentemente, essa evolução teve uma brutal aceleração com o uso excessivo de telecomunicações e de utilização de automatismos de sensores, usados para uma imensidão de aplicações. Por exemplo, os veículos passaram a ser equipados com múltiplos sensores de funcionamento permanente nos sistemas de «GPS», nos avisadores laterais, da frente e da retaguarda, para evitar choques durante o percurso ou em manobras de arrumo. Há dias a CML anunciou que ia colocar muitos mais radares em ruas principais para reduzir acidentes provocados por excesso de velocidade. Em lojas comerciais passou a ser chic haver automatismos para as portas se abrirem automaticamente quando um servente ou um cliente se aproxima.

E, como seres vivos, devemos evitar os erros que poderão actuar como causas de tais catástrofes naturais e a poluição é um de tais erros, principalmente quando se trata de agressão à estabilidade da qualidade do espaço celeste, que é o caso do eletromagnetismo do espaço. A Natureza está prevenida com os astros que vigiam o espaço circundante da Terra, uma região onde ocorrem vários fenómenos atmosféricos devido a concentrações de  partículas no campo magnético terrestre, constituindo dois Cinturões de Van Hallen. Estes, nas suas trajectórias, ao atingirem a alta atmosfera produzem os fenómenos de auroras polares e as tempestades magnéticas, tudo em defesa das leis naturais. É lógico que haja resultados orientados para a defesa da vida do sistema em que se encontra. O excesso de magnetismo actualmente produzido pelas novas tecnologias provoca a acção do Cinturão.

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