(Public em DIABO nº 2393 de 11-11-2022, pág 16, por António João Soares)
As múltiplas reuniões de «trabalho» destinadas ao combate às alterações climáticas não estão a passar de uma fantasia inútil e que fica muito cara aos contribuintes com deslocamentos e estadias dos muitos participantes, todos com bons vencimentos. Referem-se ao consumo de combustíveis minerais que produzem fumo e difusão de óxido de carbono e pouco mais. Os industriais fabricantes de automóveis têm estado sintonizados com esses «cientistas» estando a deixar de utilizar como propulsor destes veículos a gasolina e o gasóleo que substituem, por motores eléctricos, como se este tipo de motores não contribuísse bastante para a poluição da atmosfera, com as radiações electro-magnéticas que são o pior poluente do espaço aéreo que envolve o sistema solar.
Se essas repetidas reuniões tivessem eficácia nalgum aspecto, não veríamos tantas notícias sobre indesejados factos climáticos. Pelo contrário, as notícias desagradáveis sucedem-se repetidamente e, delas, apenas cito algumas. IPMA: previstos cinco dias seguidos de chuvas, em 26 de outubro; tornado causa destruição em vila de França, na região de Pas-de-Calais; fortes cheias na Nigéria levaram a população local a utilizar água das chuvas na sua vida quotidiana; o mau tempo, com chuvas fortes, tem causado, muito recentemente, mais de meia centena de mortos nas Filipinas.
É pena que os participantes nas reuniões para o combate às alterações climáticas não se decidam a ouvir a opinião de cientistas sobre o efeito da poluição atmosférica no funcionamento das condições meteorológicas. E tal poluição devido ao crescente aumento das radiações electromagnéticas está a criar fortes condicionamentos ao funcionamento do espaço.
Porém não tem sido dada palavra aos cientistas por a sua opinião ser contra os interesses financeiros da indústria baseada no desenvolvimento das novas tecnologias utilizadas em automatismos, telecomando etc. O crescente aumento de aparelhos etectrónicos fez aumentar de forma assustadora a poluição atmosférica. O espaço que circula o planeta está pejado de estações retransmissoras que potencialmente estão permanentemente a poluir. Repare-se no uso intenso de telemóvel num parque com muita gente jovem. E um desses aparelhos, quando faz uma chamada, emite em todas as direcções, por si e pelos retransmissores, porque não prevê a localização do destinatário.
O aumento de tal tipo de poluição tem tido crescimentos que foram visíveis em casos de conflitos, sempre que as Forças Armados passaram a utilizar meios mais modernos na utilização de electrónica, como foram os casos dos radares, sistemas de pontaria, de sensores telemétricos, sistemas de comunicação, etc.
Recentemente, o desenvolvimento do sistema 5G ampliou grandemente o efeito poluidor. Estive há tempos a viver numa instalação com cinco prédios modernos ligados entre si por túneis, com luzes que acendiam quando passávamos pelo seu espaço e se apagavam depois de passarmos, portas que se abriam quando nos aproximávamos e se fechavam depois de passarmos, etc.
Há poucos anos, os automóveis mais evoluídos possuíam um radar apontado para a frente para evitar choques frontais. Agora já está muito generalizada a utilização de radares apontados a cada um dos quatro lados para evitar pequenos toques durante qualquer manobra de arrumação ou de condução e para aviso da aproximação indesejada.
Por isso, a redução de tais equipamentos poluentes, quando decidida, depara com a oposição de quem está a beneficiar de tais equipamentos como utilizador ou como construtor. É difícil perder as vantagens que eles conferem. Mas, isso não se resolve fechando a boca a quem aponta o perigo de deixar manter e aumentar essa poluição que está a provocar mudanças de clima e tempestades altamente danosas. Haja autoridade e coragem para ser feita prevenção a fim de adiar a extinção da humanidade.
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