(Public em DIABO nº 2409 de 03-03-2023. pág 16, por António João Soares)
Foi, já em tempos,
decidido que devíamos evitar criar danos no ar que respiramos, não fazendo
produção de poluição local do ar com fumos de chaminés, de escapes de carros,
etc. Mas, apesar dos cuidados havidos, as perturbações climáticas,
recentemente, têm aumentado de forma assustadora. E não são visíveis os efeitos
das diversas reuniões realizadas, com alguma frequência, por políticos com
altos cargos e, talvez, com colaboração de indivíduos que se consideraram
dotados com sabedoria do espaço extraterrestre, mas que nada ajudaram a
resolver.
Houve pessoas bem
informadas e observadoras que consideram que a principal causa da poluição do
ambiente espacial pouco depende dos fumos da superfície terrestre e que o seu
maior factor de poluição e mais representativo é constituído por radiações
electromagnéticas que, ultimamente, têm aumentado de forma ameaçadora e cujo
controlo fica longe da decisão humana, dado que a utilização de meios
informáticos, de variados sistemas de automatismo, é produtor de alto grau de poluição
do ar. E daí resultam modificações das causas das acções climáticas.
Essas pessoas,
cientificamente bem informadas, citam alterações durante a primeira guerra
mundial devidas ao uso intenso de novos sistemas de propulsão de objectos
balísticos tele-orientados, de automatismos de controlo electrónico, etc. etc.
Logo que terminou o conflito foi notado que se regressou à normalidade
anterior. Mas tal regresso não se tornou permanente, porque as lições da guerra
foram aplicadas na indústria de produção de instrumentos de trabalho e aos
equipamentos de instalações de estabelecimentos e outros, como vemos nas portas
automáticas que se abrem quando se aproximam pessoas para passar, etc.
Os radares de trânsito
hoje são muito poucos comparados com os biliões de produtores de radiações
electromagnéticas. Um vulgar automóvel, começou por ter um radar apontado para
a frente para alertar da presença de um obstáculo, mas hoje tem muitos mais de
cada lado, à frente e na rectaguarda para evitar que, ao fazer uma manobra para
arrumar, ou numa via estreita, haja colisão, etc.
Mas, hoje, a mais forte
geração de tais radiações são as telecomunicações e as suas torres de ligação
para grandes distâncias. Um telemóvel quando faz uma chamada envia-a a toda a
volta e, depois, há retransmissores que levam a chamada ao seu destinatário que
normalmente está num ponto onde o aparelho que o chamou não fazia a mínima
ideia. E com tal sistema cada ponto do espaço é permanentemente atingido por
biliões de radiações.
Quando os «sábios» que
se têm proposto evitar as alterações climáticas, tiverem plena consciência
desta sua causa, como a podem eliminar? Ninguém terá coragem nem possibilidade
de a eliminar pois iria combater muitos interesses de pessoas de todos os
níveis sociais. E os poderosos da indústria não permitiriam ser privados das
vantagens que a moderna tecnologia lhes faculta.
Mas há que procurar
tecnologias mais adequadas às actuais necessidades, sem terem de enfrentar os
inconvenientes que hoje ameaçam com o excesso ou o mínimo de temperatura, ou
seca que destrói todo o ser vegetal ou a chuva e as inundações que afogam tudo
o que é vida, provocam derrocadas e deslizamento de terras, com perigo para as
pessoas, principalmente as mais idosas, ou deficientes.
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