sexta-feira, 21 de abril de 2023

A NOSSA ECONOMIA CARECE DE ESTRATÉGIA INOVADORA

(Public em  DIABO nº 2416 de 21-04-2023. pág 16, por António João Soares)

Em artigos recentes neste semanário, o inteligente e experiente Henrique Neto elogiou dois grandes empresários nacionais Rui Nabeiro e Aníbal Henriques Abrantes que inovaram tecnologias para desenvolver as suas empresas e tirar delas os melhores resultados para bem da economia nacional. Tal como esses notáveis portugueses souberam criar novas ideias, novos produtos e novas tecnologias que tornaram possível que os portugueses passassem a viver mais tempo e em melhores condições, também agora precisamos de empresários que modernizem a sua estratégia por forma a termos melhores soluções e deixarmos de viver com medo crescente das alterações climáticas.

Agora, vivemos dominados por ideias estranhas sem racionalidade como, por exemplo o medo do lucro, ignorando que, sem ele, não pode haver crescimento económico, nem melhores salários nem justiça social. Segundo Neto, foram os lucros que permitiram a Nabeiro realizar notável obra social e a Abrantes adquirir as máquinas e as tecnologias que contribuíram para transformar a indústria portuguesa. A actual demonização do lucro, representa um passaporte certo para a pobreza. A maioria das empresas portuguesas actuais têm uma estratégia mal configurada, arrastando-se com dificuldade, com preços superiores aos praticados na União Europeia e vivendo à custa do amiguismo dos governantes.

Curiosamente, no meu artigo de 03 de março, a propósito do combate às alterações climáticas cuja causa principal são as radiações electromagnéticas que, ultimamente, têm tido um crescimento brutal e que afecta o funcionamento dos factores espaciais que envolvem o nosso planeta. Com o sistema actual, cada ponto do espaço é permanentemente atingido por biliões de radiações. E estas estão a multiplicar-se continuamente. Como pode ser eliminada esta causa da péssima meteorologia? Ninguém terá coragem nem possibilidade de a eliminar pois iria combater muitos interesses de pessoas de todos os níveis sociais. E os poderosos da indústria não permitiriam ser privados das vantagens que a moderna tecnologia lhes faculta.

Para resolver esta crise, há que mover esforços e pressões para serem procuradas tecnologias mais adequadas às actuais necessidades, sem ter de enfrentar os inconvenientes que hoje ameaçam com o excesso ou o mínimo de temperatura, ou seca que destrói todo o ser vivo ou a chuva e as inundações que afogam tudo o que é vida, provocam derrocadas e deslizamento de terras, com perigo para a economia e para as pessoas, principalmente as mais idosas, ou deficientes.

Precisamos que sejam criadas novas tecnologias que se apliquem à simplicidade própria do século passado, sem nos privar das vantagens daquelas a que já estamos habituados. Essas inovações serão possíveis antes de chegarmos à eliminação da humanidade? Oxalá, que sim.

Há que inovar de forma a continuarmos a viver sem necessidade desse veneno de poluição atmosférica constituído por radiações electromagnéticas. Como dispensar os automatismos apoiados na comunicação de comandos electrónicos, a chamada inteligência artificial, dependente das comunicações online, o uso intensivo da Internet, etc? Prevejo que seja muito difícil passarmos a viver sem recurso a tais ferramentas, mas sem as dispensarmos, provavelmente, a humanidade não resistirá às condições que a natureza meteorológica nos continuará a impor de forma cada vez mais agressiva. Espero que surjam cientistas capazes de encontrar formas de continuarmos a obter resultados satisfatórios, sem o perigo que estamos a causar ao ambiente espacial e que agora apresenta dificuldades para continuarmos a viver da forma como estávamos a gostar.

Para termos um futuro mais risonho temos que suportar o esforço de o construir.


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