(Public em DIABO nº 2417 de 28-04-2023. pág 16, por António João Soares)
O Presidente dos Estados Unidos da América, segundo notícia de 17 de abril, insiste em restringir o uso de armas após vários tiroteios recentes. A violência não traz verdadeiro benefício a ninguém, a não ser aparentemente, após a sua criminosa realização. Infelizmente para a realidade social, está generalizado o aumento do ódio, da raiva, da discórdia, como loucura de muita gente, quer em funções políticas quer por terroristas quer, entre jovens, quer mesmo entre familiares. Tais crimes têm recorrido a armas de fogo e a utensílios domésticos, causando mortos por tiros ou por esfaqueamento.
E a Justiça não tem agido eficazmente para terminar com tais brutalidades, actuando com rapidez e severidade contra os criminosos, de forma desmotivar tais crimes contra as vidas e de modo a contribuir para a implantação de um clima de paz e de harmonia social no bom relacionamento de todos os seres humanos e na solução pacífica pelo diálogo e bom entendimento dos conflitos, mesmo dos menores, evitando o seu agravamento até às atitudes selvagens da violência contra os direitos humanos.
E os altos políticos têm contribuído para a actual degradação da sociedade, com guerras e, em certos casos, apoiando o terrorismo e outras brutalidades, sem o mínimo respeito pelos direitos humanos.
Isto não pode continuar a agravar-se e há que encarar a vida humana com o máximo respeito ético e social. A Educação tem por missão educar as crianças para a vida social e a igreja tem o papel de orientar os fiéis para a harmonia e o bom relacionamento, expondo os conselhos da segunda parte do Pai Nosso e outros preceitos bíblicos. «Amai-vos uns aos outros», etc.
Outra notícia que se enquadra neste espírito de paz universal diz que o Presidente do Ruanda promete dar apoio militar a Benim contra o terrorismo. Também a ONU e a União Africana decidiram coordenar esforços para reduzir a crise no Sudão. É bom que as altas entidades mundiais e do respectivo continente se aliem para garantir um futuro melhor para os diversos Estados que se encontram com problemas de segurança e que carecem de apoios internacionais que os ajudem a colocar na ordem insurrectos que impedem a paz e a harmonia. A paz e a segurança da população merece que toda a humanidade civilizada e eticamente correcta garanta apoio contra grupos possuidores de armas que não as sabem utilizar com respeito pela ordem e que destroem a vida pacífica de um povo.
As armas de fogo que representam perigo quando utilizadas por pessoas alheias às Forças Armadas e às Forças de Segurança não devem estar ao alcance de pessoas que não pertencem a estas instituições. Quando houver pessoas com situações de perigo em que seja considerada necessária a posse de uma destas armas deve obter diploma de «uso e porte de arma» depois de provar ter capacidade para a usar com segurança para si e para terceiros. E, à mais pequena prova de que não teve com ela os cuidados indispensáveis, ela é-lhe retirada, bem como o diploma que possuía. Deve ser exercido um controlo muito apertado que garanta a impossibilidade de constituição de grupos terroristas ou outro género de malfeitores.
Pretende-se, assim, impedir os tiroteios que, além de inconvenientes, nada resolvem para bem da segurança da população e, portanto, do desenvolvimento político ou económico nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário