EO RESPEITO PELA VIDA; NOSSA E DOS OUTROS; NUNCA É DEMAIS (Public em O DIABO nº 2436«o8-09-2023, pág 16. Por António João Soares) Há alguns anos, surgiram muitos livros intitulados «Conversas com Deus» e num deles, à pergunta se fazia milagres, a resposta de Deus foi: Um milagre seria uma falta de respeito às leis da Natureza que procurei se perfeita. E o ser humano deve sentir-se responsável pelos seus actos e aceitar as consequências dos seus erros. Mas, há dias, vi na «Internet» um vídeo de uma pessoa que se comportava na via pública em autêntico desrespeito pela circulação dos meios de transporte, e por acaso, não fo atropelada. Esse vídeo, aparentemente, feito por uma organização religiosa, tinha um título «antes de sair de casa reze». Rezar não faz mal e se for com a intenção de melhorar o comportamento socia, pode ser útil. Mas o que é realmente útil é a doutrinação de um perfeito comportamento social, com o respeito de todos os deveres para com o próprio e para com os outros, por forma a vivermos em perfeita harmonia social e em paz. Se há acidentes com resultados mais ou menos dolorosos ou até trágicos, depende do acaso e dos pormenores como ocorreu. Para as pessoas não serem tragicamente mortas será preferível que, em vez de serem aconselhadas a rezar antes de sair de casa, sejam instruídas na forma como devem comportar-se e nas medidas preventivas a tomar para não sofrerem acidentes nem os provocarem em prejuízo dos outros. Neste aspecto, merece destaque a profunda preocupação de Guterres sobre a situação no Darfur, território situado na parte leste do Sudão com fronteira par o Chade, onde a população está a ser vítima de actos de extrema violência num ambiente impressionante de clima de revolta civil. Da parte do mesmo político saiu um gesto muito positivo de apoio à criação de uma «agência internacional para supervisionar a «IA» (a recente Inteligência Artificial), uma inovação, que tanto pode trazer muito benefício para a modernização da humanidade, como pode trazer a destruição da vida humana, se não for bem aplicada, sendo comparada à arma nuclear. Por isso deve ser muito bem controlada pelos poderes nacionais e internacionais. A fé religiosa constitui um factor muito importante para estimular a formação do comportamento correcto, humano e social, mas nem sempre supera os erros praticados. Embora precise de ser bem interpretado, o Papa disse «estamos a andar para trás com o surgimento de nacionalismos fechados». Estas palavras levam a pensarmos seriamente que os governos devem encarar correctamente as realidades dos seus países, com verdade, abertura, respeito pelos direitos humanitários e sentido de cooperação, planeamento e supervisão, a fim de construirem um futuro mais prometedor de maior felicidade dos seus cidadãos. Devem ter presente que quem não honra o passado não merece ter futuro, devem procurar defender-se de ideologias estranhas aos superiores interesses nacionais e estar conscientes dos casos de manipulação malévola e não os deixar sobrepor-se aos que merecem ser tratados com honestidade e respeito, para não provocar a fragilidade da democracia. Não se pode construir o futuro num amontoado de mentiras. E é fundamental dominar a arte de dirigir e orientar os povos na direcção da paz, da ordem e do progresso. Para isso, deve haver decoro e princípios morais e de qualidades de lealdade de méiito. Para esse efeito tem muita utilidade a meditação sobre os ensinamentos. Não me refiro à recitação em voz alta de orações religiosas, que muito fiéis praticam sem pensar no significado dos termos da oração, mas à meditação da mensagem que esta traduz. Estar com Deus é cumprir os seus conselhos que contribuem para a paz mundial e para a boa harmonia entre as pessoas, para se comportarem como bons irmãos.
Blogue da Semana
Há 4 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário