Quando recebi por e-mail o seguinte texto HOLANDA vai mudar em relação aos MUÇULMANOS, http://aquitailandia.blogspot.pt/2014/10/holanda-vai-mudar-em-relacao-aos.html recordei a sabedoria popular dos meus tempos de jovem «Na terra onde fores viver, faz como vires fazer se não quiseres aborrecer».
Os tempos mudaram, os transportes facilitam os movimentos e a globalização,tudo criou uma aldeia global em que tal sabedoria deixou de ser respeitada. A pretensão dos holandeses gerou muitos comentários, dos quais transcrevo o seguinte, do amigo AMF.
«Julgo que a Europa enfrenta um enorme desafio, para conciliar os seus princípios e valores morais e a avalanche de refugiados que invadem as suas fronteiras em busca de paz e melhores condições de vida, para além daqueles que já vivem no seu interior e que até têm já cidadania europeia.
Considero que a "integração" (quiçá, mesmo assimilação cultural) de uns e outros requer um plano de acção bem estruturado que permita salvaguardar aqueles princípios e valores sem prejuízo da segurança e defesa dos países europeus, mas também sem atentar contra os usos e costumes dos povos acolhidos no seu seio.
Tenho para mim que a simples proibição do uso de roupas, como o véu, burca, hijab, etc., não serve como solução eficaz e eficiente, pois só vai servir, antes, como motivo de revolta por parte daqueles povos, os quais desejam que as suas tradições sejam respeitadas. Se acaso eu tivesse necessidade de ser acolhido num país islâmico, não quereria nem desejaria que me obrigassem a vestir à moda deles.»
É importante que não se percam as boas tradições e o culto pelos valores tradicionais e históricos. Se assim não for seremos todos emigrantes mesmo dentro do próprio país de nascimento.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
HOLANDA PRETENDE DEFENDER AS TRADIÇÕES NACIONAIS
Posted by
A. João Soares
at
15:46
0
comments
Labels: costumes, emigrantes, história, tradições
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
EMIGRANTES CRÊEM QUE PAÍS NÃO SE SABE GOVERNAR
Transcrição de artigo seguida de NOTA:
Portugueses lá fora acreditam que o país não se sabe governar desde 1974
Sol. 4 de Janeiro, 2014. Lusa.
Os portugueses que vivem fora de Portugal acreditam que o país não se tem sabido governar desde 1974 e que os deputados deviam estar proibidos de exercer funções no sector privado, segundo os resultados preliminares de um novo estudo.
Mais de 1.070 portugueses residentes em 59 países participaram no estudo "O Sistema Político-Partidário em Portugal visto pela Diáspora Portuguesa", conduzido por André Corrêa d'Almeida, professor adjunto da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e diretor executivo do The Earth Institute, e foi realizado no âmbito da Sustainable Development Solutions Newtwok, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas que apoia soluções de desenvolvimento sustentável.
O investigador explicou à agência Lusa que "esta iniciativa tem como fim contribuir para a modernização do sistema político-partidário em Portugal" e que são um "contributo para uma reflexão 40 anos após o 25 de Abril."
André Corrêa d'Almeida adianta que as conclusões mais relevantes dizem respeito à "prioridade para alteração de aspectos institucionais existentes" e aos "níveis de confiança nos diferentes agentes sociopolíticos."
Na primeira parte do inquérito, agora divulgada, os participantes mostraram o seu apoio em relação a 22 questões institucionais.
As propostas que reuniram mais consenso foram a proibição dos deputados acumularem as funções com empregos no setor privado (91,3%), a ideia de que o país não se tem sabido governar desde 1974 (91%), a necessidade de mudar o sistema de financiamento dos partidos (86,7%), a redução do número de deputados (85,4%), o agravamento das penas para más decisões políticas (85%) e a atribuição de mais poderes aos tribunais para investigarem e acusarem políticos (81,7%).
Menos consenso reuniram propostas como a atribuição de mais poderes à Assembleia da República para supervisionar a actividade do governo (72%), um sistema eleitoral que permita o voto directo em candidatos (69,5%) ou a inclusão de um teto máximo para o défice na Constituição (66%).
Finalmente, as propostas que reuniram menos apoio foram a ideia de que os partidos deveriam concorrer entre si e com outras organizações civis por financiamento público (57,8%) ou que se devia manter o actual modelo democrático em que o presidente não supervisiona o governo directamente (48.2%).
André Corrêa de Almeida diz que "numa altura em que se debate sobre o sistema político-partidário em Portugal, importa muito tornar presente na vida nacional a perspectiva da diáspora para que esta seja ainda mais participante activa e directa."
O investigador defende que "a diáspora é hoje mais do que nunca, graças às novas redes sociais e aos novos meios de comunicação, um meio poderoso de perspectivar os problemas e os bloqueios do país por via quer do distanciamento e internacionalização de referências".
O autor garante que até ao final de Fevereiro, serão partilhadas outras duas partes do estudo.
"Seguir-se-á um período de partilha dos resultados completos com todos os deputados da Assembleia de República para que se possa recolher informação", explica ainda o investigador, adiantando que este período de consulta deve estar concluído no final de Maio.
NOTA: Realmente, depois do golpe de 25 de Abril, não houve quem soubesse estabelecer uma normalidade construtiva para garantir o futuro dos portugueses.
No início era o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), depois veio o PRAEC (Processo Revolucionário Ainda Em Curso) e que se tem perpetuado, por prazer dos partidos e das jotas, tornando o título mais breve, o PEC (Para Enriquecimento de Cábulas).
Imagem de arquivo
Posted by
A. João Soares
at
18:01
1 comments
Labels: emigrantes, governar, Imagem de Portugal