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sexta-feira, 30 de março de 2012

Desaparecimento das abelhas


As abelhas dão o mel que tantos benefícios nos traz e fazem a polinização das plantas, sem as quais a vida no Planeta não será mais a mesma coisa. Veja-se o post Mel, alimento e remédio e todos os que lhe aparecerem se pesquisar «mel». Essas dicas variadas fazem que encaremos com preocupação o contínuo desaparecimento das abelhas.

Segundo a notícia Pesticidas mais usados relacionados com o declínio das abelhas, «dois estudos científicos, agora publicados na revista Science, revelam que os pesticidas mais usados no mundo estão a contribuir para o declínio das populações de abelhas e de abelhões e que, por isso, os processos de autorização devem ser reavaliados.»

Segundo estes estudos, as abelhas têm estado a morrer no mundo inteiro, nas últimas décadas, por efeito dos insecticidas mais usados em todo o mundo, no sistema nervoso central das abelhas, m virtude de, a partir da década de 1990 terem na sua composição neonicotinóides, principalmente os do tipo imidacloprides, que a Direcção-Geral de Agricultura portuguesa considera “extremamente perigoso para abelhas” e aves.
Vale a pena ler todo o artigo.

Imagem de arquivo

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Distribuição descontrolada é prejudicial

Segundo o Jornal de Notícias, a produção de mel em Trás-os-Montes está a crescer e já tem um peso de 15,2% a nível nacional, mas 20% dos lucros ficam na distribuição. A apicultura em Portugal confere um rendimento anual de 33 milhões de euros.

Esta desorganização e complexidade dos circuitos de distribuição é prejudicial à justiça social e mostra a distorção da economia nacional que impede um desenvolvimento racional e justo.

A falta de organização traz à ideia a ASAE que foi criada para simplificar a complexidade da fiscalização económica existente na altura. Mas ela não responde inteiramente à necessidade por se situar na óptica da repressão e não da reorganização da economia, como muito bem analisa Manuel Pedroso Marques na pág. 84 do seu livro TEMPOS DIFÍCEIS DECISÕES URGENTES:

«Toda a evolução regulamentar do comércio que tem sido produzida, nas últimas décadas, obedece a critérios fiscalizadores e punitivos, permanecendo ignorada a regulamentação protectora da actividade dos ataques de concorrência desigual e desleal. Os efeitos das regulamentações produzidas, em certos casos, destrói em vez de proteger a competitividade da produção nacional no mercado interno»

E não refere especificamente os circuitos dos produtos desde a produção até ao consumidor, com impensável quantidade de intermediários, todos a encarecerem o produto em prejuízo do consumidor. Ninguém se preocupa com a função social da empresa em relação aos clientes, aos fornecedores, às famílias dos trabalhadores e à população vizinha.

O caso concreto do mel mostra a distorção da economia nacional. O produtor é o menos contemplado, a cadeia de sucessivos distribuidores leva a maior fatia em prejuízo do consumidor. O que fez a ASAE contra a longa cadeia de etapas que os produtos percorrem desde o produtor até ao consumidor? Não acontece apenas no mel, mas também nas frutas, nas batatas e em tudo o que sai da agricultura, do sector primário.

Imagem da Net

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