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terça-feira, 12 de março de 2013

Democracia, Liberdade. Responsabilidade, Deveres, Direitos


Em democracia, etimologicamente, poder do povo, cada cidadão deve sentir-se responsável e livre, o que lhe concede direitos de opinião e outros e, em contrapartida, deveres para com os outros, respeitando-lhes os respectivos direitos. Ninguém é obrigado a aceitar cegamente as opiniões de outros e ninguém tem o direito de impor a sua própria opinião.

Vem isto a lume devido a um e-mail que recebi de um amigo discordante do tema de um e-mail que lhe passei. O tema é traduzido por uma série de perguntas e por uma conclusão que alerta para a necessidade de estarmos atentos a tudo o que se passa connosco e à nossa volta e reagirmos da maneira mais adequada e com oportunidade.

Na resposta que lhe enviei agradeci a reacção dele, que apreciei, dentro do conceito atrás exposto, e achei bem que ele tivesse meditado sobre o desafio proposto pelo autor e usado o seu direito de concordar ou discordar da forma como foi expresso.

Não evito divulgar algo que me pareça ser útil para estimular as pessoas a reflectir sobre as realidades da vida humana do ponto de vista social, por forma a evitar o monolitismo de opinião e ver que cada problema pode ser observado de várias facetas. Tudo o que espicace a discordância, isto é, a reflexão crítica, é útil. Temos que aceitar as opiniões das pessoas que descrevem uma moradia do lado de que estão a observá-la e cada um diz as janelas e varandas que vê, certamente, diferentes das apontadas pelos observadores dos outros lados.

A ideia que o e-mail gerador desta troca de observações procura transmitir é semelhante à da história da rã que está numa panela com água e sente que está a aquecer mas vai aceitando, tolerantemente, com paciência, até que chega o momento em que vê que a temperatura está a ficar insuportável e, então, decide pular para fora da panela, mas, já sem forças, não consegue e morre cozida.

É estranho que se discorde disto quando diariamente ouvimos reafirmar que os cidadãos devem colaborar na reconstrução do País, que o futuro depende das acções de cada um e ninguém se deve abster de participar na acção solidária de contribuir para um Mundo melhor. Ora, para se participar, para exercer os direitos e deveres da democracia, para votar, é preciso estar-se informado e meditar sobre as acções a tomar, com responsabilidade e sensatez, sem se deixar influenciar e empurrar para actos de que discorde, e a cada passo pensar antes de decidir, e decidir com oportunidade para evitar ter a sorte da rã que ficou cozida.

O meu amigo tem o direito de ter a sua opinião, que respeito, mas não pode impô-la nem, pelo seu lado, deixar que alguém lhe imponha ideias com que não concorde. Devemos fazer passar pelo filtro da nossa razão tudo o que nos vier do exterior, mas para tirarmos disso o melhor proveito temos que nos manter bem informados (o melhor que nos for possível).

Imagem de arquivo

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

História da Rã

Transcrição de história muito esclarecedora da sociedade actual

HISTÓRIA DA RÃ (que não sabia que estava sendo cozida)

Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada, tranquilamente, uma pequena rã. Um pequeno fogo é aceso por baixo da panela, e a água aquece muito lentamente. (Fiquem vendo: se a água aquece muito lentamente, a rã não se apercebe de nada!)
Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar. A temperatura da água continua subindo...
Agora, a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas, não obstante isso, não se amedronta.
Agora, a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada; então, suporta e não faz nada.
A temperatura continua a subir, até quando a rã acaba simplesmente cozida e morta.br /> Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, ela, com um golpe de pernas, teria pulado imediatamente para fora da panela.

Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, reação alguma, oposição alguma, ou, alguma revolta. Os «donos do mundo» conhecem este fenómeno e nada nos acontece por acaso.
Se nós olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade, desde há algumas décadas, podemos ver que nós estamos sofrendo uma lenta mudança no modo de viver, para a qual nós nos estamos acostumando.
Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam mesmo completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efectuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; levados a cabo lenta mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e, agora, incapazes de se defenderem.
As previsões para o nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas.
O martelar contínuo de informações, pela mídia, satura os cérebros, que não podem mais distinguir as coisas... Quando eu falei pela primeira vez destas coisas, era para um amanhã. Agora, é para hoje!!!

Consciência, ou cozido, precisa escolher!
Então, se você não está, como a rã, já meio cozido, dê um saudável golpe de pernas, antes que seja tarde demais.
NÓS JÁ ESTAMOS MEIO COZIDOS?OU NÃO?

Imagem de Arca do Conhecimento onde o artigo foi publicado em 04-08-2009, por Maria José Rezende.

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