quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Segurança rodoviária - 4

Operação Ano Novo: Pelo menos 11 mortos e 1.573 acidentes

Pelo menos 11 pessoas morreram nos últimos dias nas estradas portuguesas na sequência de 1.573 acidentes, segundo dados provisórios da GNR e da PSP no âmbito da Operação Ano Novo, que termina às 24:00 de hoje.

De acordo com a Guarda Nacional Republicana (GNR), desde as 00:00 do dia 29 de Dezembro e até hoje ocorreram 980 acidentes, que provocaram sete mortos, 32 feridos graves e 329 ligeiros, revelou hoje aquela força policial.

De um destes acidentes resultou a morte de mais uma pessoa a caminho do hospital, mas a GNR e a PSP apenas contabilizam as vítimas que morrem na estrada e não os feridos graves que acabam mais tarde por falecer nos hospitais ou a caminho destes.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) registou, até às 24:00 de segunda-feira, 593 acidentes, que causaram quatro vítimas mortais, 10 feridos graves e 122 ligeiros.

Os dados da GNR e da PSP são provisórios, sendo o balanço final da Operação Ano Novo divulgado quarta-feira.

Até às 24:00 de hoje - altura em que termina a Operação Ano Novo - a GNR tem mobilizados nas estradas portuguesas 2.230 militares, 1.100 patrulhas, 850 viaturas, 100 motos, 800 alcoolímetros e 36 radares.

Além do controlo de velocidade e da alcoolemia, a GNR está ainda atenta ao uso do cinto de segurança, condução agressiva e utilização indevida de auscultadores sonoros e aparelhos telefónicos.

Diário Digital / Lusa

NOTA: Os automobilistas não têm maneira de ganhar juízo. Parece que alguém anda a soprar-lhes aos ouvidos palavras «amigas» do tipo: mata-te alegremente, com velocidade e adrenalina. Não sejas cagarola, carrega no acelerador. Mostra que és valente e sabes conduzir melhor do que o Schumaker. COISA DE LOUCOS !!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Nisto dos acidentes de trânsito há uma grande consolação (e motivo para continuar a selvajaria): é que a culpa é sempre dos outros.

Anónimo disse...

País de ilusão,
Mundo sem razão!
Que estranha sensação
Cheia de confusão!


Um abração


Mário Relvas

Beezzblogger disse...

Eu, amigo João Soares, devo ser aqui dos seus comentadores, se calhar o que mais conduz, pois sou Vendedor, e desde 1990, que não faço outra coisa, desde aos camiões, autocarros, carrinhas, carros, já conduzi todos, sou portanto um profissional, e encartado para isso.

Não sou melhor do que ninguém, engana-se aquele que pensa que não cometo erros, tenho é uma coisa, procuro aprender com os erros, pois são pequenos quase insignificantes, e nunca chegariam para tirar a vida a alguém.

O automóvel, é uma arma mortífera, e como todas as armas mortíferas, tem de ser manuseado com cuidado, pois depende dele as vidas humanas quer nossa, ou dos outros.

O que eu tenho verificado ao longo dos anos, é que as pessoas, culpam sempre os outros, como disse o meu antecessor, esquecendo-se por vezes que eles (nós) próprios, muitas vezes não nos apercebemos dos erros que efectivamente estamos a cometer.

Há também, e este é um ponto fulcral, FALTA DE CIVISMO, ARROGÂNCIA E ESTUPIDEZ a mais nas nossas estradas e na nossa sociedade.

Amigo bem haja e continue a escrever assim pois acho que com estes post, só temos a ganhar.

Abraços do Amigo Beezz

A. João Soares disse...

Obrigado pelas vossas palavras.
Convém bater muito neste ponto, embora os resultados não compensem o esforço! Falta de civismo, de respeito pelas vidas que são colocadas em perigo, inconsciência do risco, arrogância e estupidez, como diz o Beezz. Todos estes condimentos fazem uma salada mortífera.
E a culpa não é nossa! É dos outros!!!
É bom estar sempre atento e ter a noção de que uma pequena distracção podia ter causado um acidente, porque essa noção conduz ao aperfeiçoamento e a maior concentração.
Mas, para mim, a palavra civismo engloba todos estes pormenores.
Depois, para cúmulo dessa estupidez, vêm as palavras dos jornalistas quando atribuem os acidentes ao nevoeiro, à estrada molhada, etc, mas toda a gente sensata sabe que quando as condições reduzem a aderência ao piso e a visibilidade, deve-se redobrar as precauções. E agora aparece um secretário de Estado sem senso que em vez de se referir aos mortos e feridos e o que isso epresenta para as vítimas, as familias e o País, fala apenas de números e de percentagens, como se estivesse a falar de feijões.
Um abraço
João

disse...

Quando vou numa qualquer rua, estrada, ou AE, procuro sempre chegar. Não importa quando, o importante é chegar.
Vamos todos pensar assim, sem pressas.

A. João Soares disse...

Olá Zé, Luisa e Conceição, Parabéns pelo vosso interese em colaborar para que haja menos acidentes, dando bons exemplos.
Mas não basta conduzir bem, temos de clamar nos jornais e aqui para que o bom exemplo exemplo se espalhe, para que as pessoas passem a ter mais tino e respeitem mais a vida dos outrps e, quando quiserem suicidar-se que o façam em privado sem pejudicar terceiros. E, atenção, se se suicidarem, não utilizem armas brancas ou de outra cor, quc deixem o chão sujo. Enforqum-se (está na moda!) ou envenenem-se (o polónio 210 também está na moda), para não darem trabalho a quem tem de limpar o chão. Tudo isso é civismo!!!
À Conceição, qu faz lindas cartas para os jornais, sugiro que, quando haja acidentes mais graves, escreva sobre sobre os cuidados a ter na condução. Já utilizei essa técnica, mas o resultado prático foi apenas ficar satisfeio com a minha consciência que é o meu juiz.

A segurança rodoviária é responsabilidade de cada um e de todos.
Um abraço
João