quinta-feira, 15 de março de 2007

A ORDEM DOS ENGENHEIROS E JOSÉ SÓCRATES

Apresenta-se o título deste post publicado no Blogue «Voz Surda», que merece ser visitado, não apenas pelo interesse da notícia, mas principalmente pelo debate entre dois visitantes, em que ressalta o anonimato arrogante e medroso de um deles. Um espectáculo denunciador de um regime que mete medo a «douto» apoiante do «engenheiro» José Sócrates.

"(...) o Sr José Sócrates(...) não se encontra inscrito na Ordem dos Engenheiros"
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2 comentários:

Anónimo disse...

É sempre bom darmos tempo ao tempo,como sói dizer-se..;tal como é bom,igualmente, sabermos distanciar-nos dos factos(sobretudo quando polémicos)por forma a que, com mais informação mas clarividência também,possamos ver consolidada argumentação expendida na defesa de pontos de vista,de causas e de comportamentos,todos analisados nas suas perspectivas moral e ética.
Vem tudo isto a propósito do assunto versado neste "post" e dos desenvolvimentos que o mesmo,publicamente, tem vindo a merecer.
Como procedimento já estafado,face a uma coisa tão simples,têm alguns opinadores, "per si" ou em representação (oculta) de interesses grupais,conjugadamente com a acção de verdadeiras(mas caricatas)centrais de entoxicação,tentado a todo o custo iludir e desfocar a referida coisa simples, mascarando-a na sua essência e recorrendo a questão(ões) diferente(s) e algo mistificadora(s).Vejamos pois:
-A questão (essencial note-se) é tão só a Nação poder saber(natural e legitimamente)quais são as habilitações académicas do 1ºMinistro, já que se levantaram suspeitas sobre aquelas que constam (ou constavam!!)do seu currículo oficial que o guindavam ao título de Engenheiro e, daí, ao consentâneo tratamento público habitual.
Embora sejam inadmissíveis
e indecorosos quaisquer eventuais erros/inverdades que tenham vindo a existir sobre tal matéria, não pretendo nesta breve apreciação pôr em apreço, na primeira linha de análise atente-se, divagações sobre se é "licenciado em engenharia",se é "engenheiro",se fez cadeiras aqui ou acolá,se há responsabilidade administrativa/burocrática da Universidade Independente,se tudo isto é devido(e só) à anarquia que reina na mesma,se idênticas situações ocorrem com outras personagens,enfim se,se,se... tantas outras justificações publicadas e trazidas à colação;toda essa estratégia(viciada e mal copiada,infelizmente) só serve para desviar as atenções,confundir o supérfluo com o essencial,atirar areia para os olhos,dividir os campos e a opinião,angariar claques,etc, etc.
Muito significativas e de mau sinal
são já as hesitações reveladas pelo Governo e pelo 1º Ministro quanto a um cabal e rápido esclarecimento público sobre a situação levantada e criada;outrossim no tocante às alterações já efectuadas na biografia do 1º Ministro na página do Governo(ver Jornal EXPRESSO de 06 de Abril/07).
Pessoalmente e não necessitando de ir além do patamar de análise que acima refiro,passo a exigir como cidadão de corpo inteiro e amante da integridade, a total e real clarificação das suspeições levantadas.De igual modo fico ciente,porém, de duas coisas,que passo a referir:
-Sei que o 1º Ministro sabe o que eu,legitimamente,pretendo saber;
-Sei que,se qualquer inverdade exista ou tenha vindo a existir no respeitante ao(seu)verdadeiro currículo académico, a questão caberá,sobretudo, no foro do "carácter" e, nessa circunstância,ele não será com certeza meu 1ºMinistro.

A. João Soares disse...

Caro Valdemar Clemente,
Agradeço esta sua visita e o comentário extremamente judicioso, sereno e isento. Concordo consigo. O mal não é ser ou não licenciado, mas tão somente, ter ou não mentido à nação. E para esclarecer este ponto essencial o PM já perdeu muito tempo, demasiado tempo. Quando falar, em vez de serenar os ânimos irá usar armas de guerra política interpartidária, que apenas acirrará as más vontades que se lhe opõem.
Mas, o que é muito grave é os meios da Comunicação Social, ocuparem tanto espaço com estas tricas deixando para o fundo da escala de prioridades os verdadeiros problemas nacionais: educação, saúde, justiça, abandono do interior do País, segurança urbana, corrupção, pouca eficácia dos serviços públicos, etc.
Volte mais vezes com os seus comentários muito sábios.
Um abraço