terça-feira, 26 de junho de 2007

Portugal poderá exportar electricidade

Portugal poderá exportar electricidade dentro de 4 a 5 anos

O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou hoje que Portugal tem condições para se tornar exportador de electricidade dentro de 4 a 5 anos, reafirmando a intenção de avançar com a construção de mais 5 barragens no país.

Manuel Pinho confirmou ainda as expectativas dos dois consórcios concorrentes na segunda fase do concurso eólico, ao afirmar que o vencedor será conhecido em Julho.
O ministro, que falava aos jornalistas após a sua intervenção na conferência organizada pelo semanário Sol sobre o futuro do sector energético em Portugal, afirmou que Portugal importa actualmente 15% de electricidade, mas que dentro de 4 a 5 anos, com os projectos que estão a ser desenvolvidos, poderá tornar-se exportador de electricidade.

Manuel Pinho referiu os objectivos de Portugal para a energia hídrica, reafirmando a construção de mais cinco barragens, mas sem especificar quais, das renováveis e das centrais de ciclo combinado que vão permitir aumentar a produção de electricidade.
Para assegurar a exportação, Pinho afirmou que a capacidade de interligação com Espanha será duplicada entre 2005 e 2008.

O ministro da Economia anunciou para Julho novidades relativamente aos painéis solares, energia das ondas e certificação energética dos edifícios.
Diário Digital / Lusa

NOTA: Oxalá se cumpra esta previsão e não seja optimismo a mais. Certamente, as 5 barragens não estarão prontas em tão curto prazo. Portugal precisa de fazer exportações para equilibrar a balança comercial.

3 comentários:

Anónimo disse...

Bem, este sr. já nos habituou a alguma falta de censo, e, diga-se, a uma enorme falta de competência.

Construir mais barragens só se forem cheias com cuspo. Estou para ver quando os panhóis nos fecharem a torneira.

Mentiroso disse...

4 ou 5 anos!? Deve ser mais uma pata na poça por este ministro inócuo e iníquo que isso nos habituou. Deve-se ter esquecido dos zeros.

As bases do desenvolvimento, instrução, comunicações, planeamento, renovação, justiça e energia têm sempre sido preteridas por todos os governos. Querem agora chegar à lua em poucos anos, quando levaram décadas a destruir?

A. João Soares disse...

Os nossos governantes vivem no meio de nevoeiro onírico, virtual, sem âncoras na realidade. Deviam levar a sério o ensino, a saúde, a justiça, para poder haver inovação, produtividade e ausência de corrupção. Sem bases seguras não há desenvolvimento.
Estive hoje a almoçar com um indivíduo com raízes familiares na Galiza e onde vai com frequência, contactando amiúde o presidente da Junta da Galiza,Emilio Pérez Tourinõ, aqui citado num post recente. Os políticos da região, souberam definir uma estratégia de desenvolvimento que orienta os governos regionais de qualquer partido, porque consideram que acima dos interesses partidários está o interesse da região.
Que bom exemplo para estes ministros iníquos.
Abraço