Na esperança de que estas palavras possam chegar a quem tenha poderes de agilizar o processo, trago aqui este apelo de um correspondente e amigo que está indignado com erros e obstáculos dos serviços públicos, neste caso a DGV ou entidade que a substitua.
Mudou de residência, pelo que teve que actualizar toda a sua documentação e de sua esposa. Com algumas peripécias pelo meio, lá foi conseguindo, só que a dada altura esbarrou com um monstro de nome “falecida??!!” DGV.
Em 14 de Maio, há precisamente três meses, 92 dias, foi-lhe passada uma guia provisória para substituir a carta de condução, que ficou no serviço para substituição por outra com a morada actual. Em 11 do corrente, foi a uma Loja do Cidadão, á tal DGV que já não é mas que também não sabem muito bem a que Ilha pertencem, e ficou espantado porque se limitaram a renovar a guia até 11/12/2007.
O seu problema é que pretende dar um passeio a Espanha e França de carro e foi informado que não poderá conduzir porque, lá, a guia que tem não é considerada como substituta da carta e, se for apanhado pelas policias deste países ficará numa situação demasiado desconfortável.
Apesar desta situação desagradável, reconhece que a funcionária que o atendeu foi muito simpática e aconselhou-o a ir ao ACP onde, perante a guia e o respectivo pagamento, lhe emitiriam uma Carta Internacional.
Considerando-se «um cidadão que até paga tudo o que tem que pagar», manifesta a sua grande indignação pela demora devida a inépcia (incompetência) de algumas pessoas, sentindo «que se se tratasse de eles cobrarem alguma multa de trânsito ela já cá cantaria».
Lembrando-se do tal tão propagandeado «simplex» ele pergunta «mas afinal que raio de país é este?». Teve que se deslocar propositadamente a Setúbal, ida e volta 250 Km ,e agora terá que ir a Lisboa, pagar mais para conseguir algo que já pagou ao Estado. E tudo isto, devido a um serviço que não funciona devidamente.
A Decisão do TEDH (395)
Há 30 minutos
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