quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Portugal e Guiné contra a droga

Depois de a Guiné–Bissau ser referenciada como um país narcotraficante, surge no DN de hoje a notícia Portugal e Guiné-Bissau juntos contra a droga, que nos levanta a interrogação: será que Portugal, com o apoio da Guiné Bissau, irá tornar eficaz o combate ao flagelo generalizado a toxicodependência em todo o país? No mesmo jornal de hoje já se nota essa influência (?) com a notícia de que GNR deteve 108 por suspeita de tráfico de droga em festival!
Ou será que a Guiné-Bissau irá também passar a ter «salas de chuto» e troca de seringas nas prisões?
Ou será que se alarga o campo de acção dos «nossos» traficantes, virando multinacionais?

2 comentários:

Anónimo disse...

O referido festival é uma vergonha.

Vergonha consentida pela nossa Lei!

Caro João Soares, aqueles que refere nesta estatística são apenas os casos graves e de overdose.

A lei permite que transportem droga, desde que seja para consumo, até várias dias!!!

Para lá disto não entendo que depois disto, se criem salas de xuto...ou distribuição de kits de seringas com o ácido (substituto do limão) e a alternativa à colher nas cadeias, mais o preservativo!

Não entendo o que estes "chefes" querem...da vida e da sociedade!!

Abraço

A. João Soares disse...

Não compreendo a troca de seringas nas cadeias. Significa que nas cadeias entra droga. DE que maneira? Quem a faz entrar? Se não é o pessoal da segurança cadeia, quem está autorizado a traficá-la lá dentro? Pensava que a cadeia é uma escola de reabilitação pra a reentrada na vida social. Mas neste raciocínio não entra o estímulo ao consumo de droga.
E quanto ao apoio à Guiné? O que temos a ensinar? Que exemplos de eficiência lhes podemos mostrar?
Um abraço
A. João Soares