Transcrição de artigo do DN
A Comissão de Militares (COMIL), responsável pelos protestos públicos de descontentamento em Lisboa, exortou ontem "todos à luta" contra "o mau Governo de Portugal e as más chefias militares", para que "sintam que há quem lhes faz frente".
Numa mensagem de Natal aos militares e enviada aos media, a COMIL fez o seu balanço do que se passou este ano na área da Defesa, criticando em particular o "desvirtuar [d]esse bem verdadeiramente público que é o estatuto dos militares, assim como as bases da sua disciplina".
Sobre as carreiras, onde se arrastam situações de grande desigualdade - nomeadamente entre militares com o mesmo posto mas de ramos diferentes -, a COMIL atacou também o Executivo e as chefias por terem "vindo a acabar com um sistema de carreiras equilibrado e com alguma justiça intrínseca para criarem um sistema desequilibrado e injusto, que, a exemplo de toda a função pública, assenta na mais desordenada flexibilidade de funções". A COMIL promete ainda lutar contra "essa aberração a que chamam de Estatuto do Dirigente Associativo". |- M.C.F.
A Decisão do TEDH (398)
Há 5 horas
4 comentários:
Apoiado!
tudo o que seja mostrar que ossectores da vida nacional não estão todos adormecidos, amordaçados ou mesmo destruídos!
Um abraço e Boas Festas . Um Feliz 2008!
Caro Mocho-Real,
Infelizmente, como os governantes são incapazes de tomar decisões justas e equitativas, vale sempre a pena reivindicar. Veja-se o que os juízes e professores foram beneficiados em relação a militares e polícias.
Os militares não têm quem os defenda. Repare na recente mensagem de Natal do CEMGFA. Como todas as anteriores trouxe mais do mesmo. Os chefes convidam à resignação, à aceitação e ao sacrifício, numa atitude de gratidão para com os patrões da política. Nada surge de exigência aos políticos de respeito pelos deveres que o Estado tem para com os que tudo sacrificam pela Pátria.
Não estamos em época de atingir objectivos com o sacrifício de escravos. Se querem considerar todos os servidores do Estado como vulgares cidadãos e estes têm por exemplo direito a horas extraordinárias, há que compensar aqueles que sacrificam a vida e estão sempre disponíveis. A PJ queixa-se de pagamentos em atraso, tal como acontece com os polícias.
Os militares queixam-se de retirada de compensações devidas aos sacrifícios exigidos pela condição militar. Se não forem compensados estes servidores, em proporção com os sacrifícios que lhes são exigidos, poderá, dentro de pouco tempo, deixar de haver voluntários à altura. Poderão aparecer apenas os criminosos que nestas instituições irão aprender as artes para depois melhor poderem ganhar a vida na realização dos crimes da noite a soldo de chefes mafiosos. Será isto de que Portugal precisa? Ou serão preferíveis cidadãos válidos, com dedicação à Pátria, sem serem explorados injustamente?
É um tema que merece muita ponderação pelos governantes e pelos jovens que estão em vias de escolher o seu futuro.
Boas Festas e um 2008 com melhores condições do que o 2007
Abraço com espírito natalício
João
Estimado Amigo João Soares,
Que dizer? São os tempos em que vivemos... Como a "magia", hoje hipócrita do Natal!
Apesar de tudo, deixo-lhe um abraço amigo, com votos de Boas Festas e de um Ano Novo repleto de realizações pessoais e profissionais.
Maria Faia
Cara Maria Faia,
Obrigado pelos seus votos que retribuo a dobrar. Seja muito feliz nesta quadra festiva e durante mais um ano e que depois renovemos estes votos.
Beijinhos natalícios
João
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