segunda-feira, 17 de março de 2008

Maria de Medeiros nomeada «artista UNESCO para a paz»

A actriz e cantora Maria de Medeiros é hoje nomeada oficialmente "Artista UNESCO para a paz" em cerimónia a realizar em Paris e a que assistirá o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

No final da cerimónia, que contará com a presença do director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, Maria de Medeiros cantará acompanhada do seu trio de jazz, com o qual editou em 2007 o álbum "A little more blue".

Em declarações à Lusa, a artista indicou que, a partir de agora, associará a sua agenda à daquela agência da ONU e, neste contexto, uma das suas primeiras iniciativas consistirá num concerto que dará em finais de Abril em Moçambique.

"Vou aproveitar - disse - para dar visibilidade à educação artística, juntamente com Malangatana, que é também artista da UNESCO para a paz".

De acordo com o governo português, a actriz, a primeira portuguesa a receber esta nomeação, foi escolhida pela "visibilidade, carisma, qualidade artística, polivalência, sensibilidade e empenho nas grandes causas do mundo contemporâneo".

Maria de Medeiros, 42 anos, tem-se distinguido sobretudo como actriz de cinema em Portugal e no estrangeiro.
Lusa / AO Online

NOTA: esta transcrição é feita para homenagear uma portuguesa que é distinguida com um galardão internacional, o que deve constituir orgulho para todos nós. Honra ao valor e ao mérito!

2 comentários:

Amaral disse...

João
Fez bem em nos trazer aqui este exemplo. Claro que os portugueses são bons e reconhecidos, só é pena que sejam mais reconhecidos no estrangeiro que no próprio país.
Abraço

A. João Soares disse...

Amaral,
Há portugueses com valor. Mas, como diz, só lhes é reconhecido o mérito lá fora. Dentro de pouco mis de um mês repare quem serão os premiados pelo PR. Numa das últimas sessões de agraciamentos foram contemplados os que apoiaram a campanha eleitoral e outros que tinham servido com ele no governo.
Os que se distinguem, na economia, no ensino, na ciência, na gestão de empresas, enfim, naquilo que pode tornar Portugal mais moderno e mais rico, esses ficam no rol dos esquecidos.
Assim não iremos longe e Adriano Moreira já está a recear que o País se torne em Estado exíguo.

Um abraço
A. João Soares