Notícia do Público de ontem diz que «o INEM demorou mais de meia hora a activar ambulância em mais um caso que acabou por ser fatal».
Problemas deste género não se resolvem com discursos optimistas de auto-elogio sem sustentação em realidades nem com a simples substituição de dirigentes por amigos dos governantes. Estando em causa a vida de pessoas em perigo, há que tornar mais eficaz a efectivação do socorro, para ele ter utilidade real.
É preciso uma análise minuciosa de todos os factores incidentes no assunto e, depois, decidir por medidas eficazes e controlar a sua efectivação, a fim introduzir os pequenos ajustes sempre necessários. A reorganização ponderada e lógica das estruturas envolvidas poderá ter de ser uma das medidas a adoptar.
Mas não basta legislar à pressa e com exagerados pormenores, como aconteceu com a lei do controlo das armas que não produziu os efeitos visíveis e desejados na redução da criminalidade violenta, e no consequente aumento da segurança das pessoas de bem.
Pergunta, talvez desnecessária: Será que os governantes e legisladores estarão apoiados por pessoas competentes, conhecedoras das realidades do País e com capacidade para analisar com isenção e rigor os problemas mais graves?
A Decisão do TEDH (397)
Há 2 horas
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