O Presidente do Governo da Madeira, na sua linguagem pouco ortodoxa e diplomática, disse que durante a visita do Presidente da República, achava bem «não haver uma sessão solene, porque dava uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia». E acrescentou que tal sessão «teria repercussões negativas no turismo e na qualidade do ambiente» e com a afirmação de que «não apresento aquela gente a ninguém», apesar de a maioria dos deputados serem do PSD.
Palavras chocantes e desrespeitosas aos deputados da oposição e aos políticos em geral, mas que, infelizmente, não foram as primeiras, nem dele nem de outros. Nos plenários da AR quando o Governo é interpelado, há muitas coisas do género. Recordo-me de um diálogo caricato entre um mestre-escola e o menino Joãozinho das anedotas: Diga lá Joãozinho quantas são as diferentes formas de energias renováveis, vá lá diga, diga, não fique calado, diga, esta é a matéria para hoje.
E como o Joãozinho continuava calado, o mestre-escola com o dedo indicador apontado como se fosse um revólver, repetia a pergunta, com um sorriso sarcástico, e acabou por dizer, vá lá confesse, confesse que não fez os trabalhos de casa, que não se preparou para a lição. O Joãozinho tem de se aplicar mais ao estudo, senão… Não posso garantir que as palavras fossem mesmo estas mas o sentido era!!!
Estas conversas acontecem no intervalo dos grandes problemas do País como o da proibição do uso de piercings e outros de controlos de actividades pouco significativas para a vida dos cidadãos.
E viva Portugal!!!
Duplo critério
Há 1 hora
5 comentários:
Provavelmente tambem se estava a referir aos do seu proprio partido!!!
Um abraco dalgodrense.
Realmente a Madeira tem problemas diversos. No entanto, dá gosto visitar aquela Região Autónoma.As redes viárias, a limpesa, as ruas com movimento, o respeito e o convívio são sinónimo de desenvolvimento. É uma região insular -votada a pouca indústria- mas que soube aproveitar o turismo, coisa que no Algarve dá dó.Para não falar no resto do país que causa náuseas.
Até um dia caro pastor...
Caro Al Cardoso,
Certamente que sim, pelo menos inconscientemente!!! Salvo eventuais excepções, os políticos não são certos. Há quem diga que nunca compraria um carro usado a um político.
Pelo menos não têm memória. Não se recordam que juraram servir Portugal e estão apenas a servir-se a eles próprios e um pouco aos partidos, esquecendo os interesses nacionais.
Só não se esquecem do seu objectivo: obter as simpatias dos bons fornecedores de tachos, para se governarem depois.
Um abraço
A. João Soares
Caro João Soares
Esta é a segunda tentativa de colocar um comentário.
Quanto ao líder madeirense, se fala como fala, é porque ninguém tem t... para o meter na ordem. O PR, nesta visita, tem feito figuras tristíssimas. Sempre que fala em público esmera-se para não dizer nada.
Caro Deprofundis,
Os modos truculentos usados pelo líder insular parece que são calculados em função das reacções esperadas dos destinatários do discurso.
Quanto ao PR, sempre se mostrou muito cauteloso, muito apegado a tabus, contemporizador, mediador, sem coragem para dar um murro na mesa. Se noutras funções podia ser defeito, agora talvez o não seja tanto, porque as funções não são próprias para grandes iniciativas nem para decisões de primeira página, sendo mais de regularização do bom funcionamento da estrutura estatal, isto é sem grandes guinadas no rumo.
Abraço
A. João Soares
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