O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, não admite perder o helicóptero de emergência que o ministério da Saúde lhe tinha prometido. Se o "heli" for cancelado, o autarca considera que os protocolos celebrados com o Ministério da Saúde devem ser anulados e repostos os serviços encerrados, voltando à situação de antes deste Governo. Um contrato não pode vigorar se uma das partes recusa cumprir os compromissos assumidos.
O presidente do INEM admitiu, em declarações à "Antena 1", que podem ser desnecessários os helicópteros de emergência previstos para o Alentejo, Trás-os-Montes a Beira Alta.
Para maior esclarecimento do problema ler aqui, aqui e aqui.
Certamente, os transmontanos veriam o problema resolvido se imitassem os «poderosos» da Região Oeste que, sob a ameaça de «birrinhas» (ver post anterior), obtiveram o chocolate de apenas 197 milhões de euros. Ou será que o número de eleitores de Trás-os-Montes não é tão significativo como o daquela região? O que conta são os votos. É esse o factor que conduz à desertificação do interior: poucos votos levam a ausência de benefícios e, depois, a população emigra e reduz mais os eleitores, e a espiral de atraso agrava-se cada vez mais.
Será que a promessa do helicóptero de emergência não significa mais para a gente de Bragança de que a promessa de um aeroporto na Ota tem para os habitantes do Oeste?
A Decisão do TEDH (400)
Há 2 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário