Desde sempre, as grandes catástrofes e as crises, mesmo que de âmbito menos grave, resultam em alterações de comportamentos com ajustamentos de procedimentos e adequação das despesas, cortando com consumos menos necessários ou facilmente substituíveis por outros.
Actualmente, as pessoas estão perante grandes elevações de preços desde as energias até aos alimentos imprescindíveis. A falta de treino nas contas dificulta uma adaptação rápida mas, mesmo com atrasos, ela está a aparecer.
Segundo diz o ditado «a necessidade aguça o engenho» e a capacidade de improviso e de desenrascanço da população está a evidenciar a sua engenhosidade na procura de soluções.
Hoje no Diário de Notícias e no Jornal de Negócios é tornado pública a grande queda do consumo de gasolina, principalmente a de mais octanas e um ligeiro aumento do consumo de gasóleo.
Isto representa que muita gente optou por deixar o carro parado e por utilizar os transportes públicos. E aqueles que não podem deixar de usar o carro, passaram a consumir gasolina mais barata quase deixando de ser vendida a aditivada e a preferir carros a gasóleo por motivo de economia. Por outro lado, diminuiu o culto do carro novo o que levou as vendas de carros a baixar significativamente.
O aspecto negativo do fenómeno, além de significar um amortecimento da actividade económica, é o risco de encerramento de muitas empresas que se dedicavam à venda de combustíveis e de veículos, com o respectivo aumento do desemprego. Mas as pessoas ao gerirem os seus problemas não podem limitar-se com essas consequências. Isso acontece sempre que há alterações económicas e tecnológicas; quando começaram a ser utilizados os automóveis, há cerca de um século, deixou de haver trabalho para os ferradores, construtores e reparadores de carroças e tratadores de cavalos. Há que fazer a reconversão das empresas que encerrarem e a reciclagem das suas actividades. A flexibilidade de emprego é cada vez mais frequente e exige dos trabalhadores mais capacidade e vontade de aprender novas tarefas em actividades diferentes. O progresso não se compadece com incapacidade de adaptação das pessoas. É bom que todos se compenetrem deste fenómeno e o encarem de modo positivo, construtivo.
É nas crises que é fundamental a possibilidade de adaptação a novos trabalhos, o improviso, a inovação e a competência que permita produtividade crescente.
O 25 de Novembro foi a vitória de um modelo de sociedade
Há 21 minutos
5 comentários:
Salvé!
Deixei de comentar a política em todas as suas vertentes e derivadas consequências. Quando um povo que elege os seus govenantes e se deixa desrespeitar a si próprio pela má língua e desamor de si...nada mais resta senão deixar que o caos chegue - já que os governantes são a imagem retractada do seu povo. Se calhar só depois disso o povo acorde e logicamente a governação. Depois então sim, talvez as coisas mudem e seja a hora de se fazer cumprir Portugal - como diria Fernando pessoa - não esquecendo da duas Leis Universais que nos regem, para além doutras e são: Lei da Atracção e da Livre Escolha ou Arbítrio; o mundo nos seguirá e se espelhará, como aconteceu noutros tempos...já que as nossas raízes jamais se perderão; fomos um, senão o único país - leia-se povo - que "levou novos mundos ao Mundo!" - e essa missão continua...
Por isso comento este post.
Estou mais preocupada com o mundo - no sentido energético/vibracional...porque é por aí que se muda...do que propriamente do "como" e "porquê" a economia, a indústria, a bolsa, o "ouro negro" e o "el dorado", possam vir a ser os mágicos, os heróis e salvadores de todas as pátrias!
Poucos perceberam já, que não é por aí...é por outra coisa bem mais simples e bem mais ALTA: amor á terra e amor a si mesmos e consequentemente, amor ao próximo - e é por essa vibração interior que se vai espalhando, até tocar outros e então sim, o mundo salvar-se-á! Não como vai indo...
E isto nada tem de demagógico, ou de ficção, ou até de miraculoso. Está no REAL PODER de cada um, em operar essa transformação. É aí que Portugal e o mundo esperam a mudança, embora não venham actuando em conformidade.
Õ que escrevo aqui, pode ter algum som a "religioso" e de facto tem; apenas e só, dada a etimologia da palavra:
Religarae! - derivada do latim; portanto RELIGAR ou REIGAREM-SE consensualmente.
Isso porém não acontece...as pessoas colocaram de parte, essa VERDADE DE SI, esqucendo-se de SI. A busca desenfreada por aquio que pretendem da vida e não "DE VIDA", derivou numa aposta errada. TER e PARECER, começaram a imperar e é actualmente a tónica da vivência mundial!
A TERRA ficou despovoada de quem a trabalha, ou por outro lado ficou tão saturada de químicos - visando a avidez, a ganância, etc. que, está a dar os últimos suspiros e pouco falta, para não mais haver alimentos que cheguem para todos. Os "adamastores do mundo" e seus servos, hão-de ter dinheiro e não como pagar a alimentação! - pena é que os "justos paguem pelos pecadores".
Esta minha exposição - que não doutrinária ou moralista...talvez mais ética e abrangente é a via, inclusive, cientistas há já que confismam esta verdade..mas nem era necessário isso, bsta cada um experimentar mudar-se e tudo muda em seu redor. eu testei isso, e continuo a exercer essa máxima! Mas tudo isto tem a ver, com o passo que dei após o pedido de pré-aposentação ao Estado, tinha então 42 anos. Depois disso ainda ministrei cursos de formação profissional no âmbito do protocolo empresarial e ética comportamental, mas a partir de 1998, não mais trabalhei..não por doença, mas porque o Universo assim o ditou e sem me aperceber, fui "obrigada" a seguir o que a vida me estava a confrontar - á imagem do que acontece na Índia e noutros cantos do mundo, pessoas há que se despedem da família, amigos, empregos e modos de vida e refugiam-se para locais mais ou menos isolados e dedicam-se quase po completo ao seu SER - o que não foi bem o meu caso, mas quando não vemos as coisas somos "colocados perante factos que nos devolvem o porquê das coisas e...ou seguimos por aí ou então as Leis são mais duras ainda!
Não pertenço, ou sequer sou filiada em qualquer religião - embora fosse por tradição familiar católica o que já não sou mais!
Mas porque muita coisa aconteceu até então....por isso "DESPERTEI".
Há uma frase de Roosevelt que sempre menciono: "é na tristeza que somos realmente testados, porque só quem desceu ao vale mais profundo, sabe o quâo é magnífico subir á montanha mais alta"!
Há portanto 10 anos que venho tentando subir a montanha. Porém quando olho para trás, dou-me conta que não passei sequer do sopé!
Grata por me ler.
Sempre,
Mariz
Cara Mariz,
Desejo que o Poder Supremo a abençoe e lhe ilumine o caminho.
Não me custa concordar consigo de uma forma geral, mas ainda estou ligado às realidades e procuro, de uma forma mais prosaica contribuir, com as minha palavras, para que as pessoas despertem e melhorem as condições de vida das pessoas e da humanidade.
Gostei muito de a ler e hei-de reler este texto e talvez me decida a publicá-lo com post.
Cumprimentos
João
Salvé João Soares!
Agradeço a sua resposta, mas quando se tem a convicção do que se escreve e se actua em conformidade, como é o meu caso, é que se avaliam resultados...e parece-me que nunca é tarde para os experimentar.
Se leu alguma coisa no meu blog, verificará que o registo é o mesmo - embora o ultimo servisse para quem por lá passasse, soubesse que não trato com panos quentes, quem não é responsável pelos seus actos, e assim se escondam como convém, atrás de máscaras. A leitura dos meus outros posts - se é que não se incomoda em sair do seu cantinho - talvez consiga perceber melhor o que digo..até porque pessoas há que me comentam e têm precisamente a mesma postura...por alguma coisa é. Não deixo de me preocupar com o mundo em geral e não apenas e só com o nosso país em evolução - que não da melhor forma materialista - porque é a partir de nós, intrinsecamente que o trabalho começa aliado a um outro no terreno para quem goste e se sinta bem a SERVIR - de coração a coração, tal como vejo o voluntariado...quer seja com pessoas nimais, plantas defesa portanto da CASA que é de todos! Faço a minha parte e vivo em paz, mesmo com o "ruído" em blogs e notíciários, etc. tudo fala das mesmas coisas mas ninguyém actua...mas como Ghandy e outros deixaram como ensinamentos...nada que se compare com o que se lê por aí! Depois, é importante que as pessoas se ouçam no seu silêncio... é uma coisa estanha para a maioria que gosta da confusão e do barulho mental e só procura ainda mais poluição sonora no exterior! Ouvirem-se no silêncio é onde se escutam as consciências; só elas podem fazer mudar o mundo!
Era tão sómente isto, que queria acrescentar.
Sempre a considerá-lo agradecendo a amável distinção.
Sempre,
MAriz
Salvé João Soares!
Volto aqui para fazer um reparo...talvez assim me entenda melhor: quando falo em ruído nos blogs e ainda da verborreia que assola alguns, refiro-me - e desculpar-me-á, a ousadia, mas é difícil para mim, digerir - a "alternativas", em destaque neste blog. Se reparar bem, só a figura do post evidencia uma forma de estar completamente ás avessas do que deveria ser...e entao depois quem lê umas tantas linhas como eu, apercebe-se de imediato do resto. É assim que as coisas não mudam! é assim que se desrespeita quem assim escreve e não só. Há qualquer coisa como ausência de decoro pelo ataque ao poder político que é o seu(dele) modelo - por isso é atacado! - caso a imagem não reflectisse o seu autor, ninguém falaria mal, pelo menos da forma grosseira como o fez.
Perdoe-me mas isto não tem nada a ver consigo até porque o post nem é seu...mas é caso para perguntar porque o evidencia no seu blog, que é dispar absolutamente?! Acho estranhíssimo. Penso que as suas posições são bem mais moderadas e sensatas, com outro tipo de visão... - talvez a sabedoria dos anos que já passaram lhe dite que assim seja.
Grata por me ter dado a oportunidade de me expressar livremente.
Sempre,
MAriz
Cara Mariz,
É muito interessante o ardor que coloca na defesa das suas ideias, com as quais concordo em grande parte. Quanto à crítica de um post aqui colocado, informo-a de que o meu espírito de tolerância leva-me a colocar aqui textos de qualquer sentido ou direcção desde que estejam bem elaborados e que apresentem intenções de isenção, ou ajudem a ver os problemas por uma óptica diferente. Se este espaço funcionasse como mesa redonda com assento para todas as opiniões, sentir-me-ia satisfeito. Só repudio palavras menos correctas e comentários facciosos, sem argumentação válida, a impor produtos mal definidos.
Volte sempre.
Um abraço
A. João Soares
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