É vulgar ouvir-se aos políticos e grandes gestores que "os portugueses gastam acima das suas possibilidades". E quais são essas possibilidades para os portugueses comuns (os que têm trabalho por conta de outrem)? Estes, que são a maioria, ganham pouco mais (55%) do que se ganha na zona euro. Portanto, a frase, para estar correcta devia ser um pouco diferente: os portugueses recebem muito abaixo das suas necessidades básicas.
No entanto, os portugueses privilegiados, principalmente os que vivem à custa do erário, sendo de destacar o génio das Finanças Víctor Constâncio, podem mostrar-se ufanos perante os parceiros europeus, porque recebem em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"
(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)
Para maior infelicidade dos portugueses comuns, os que vivem à custa do dinheiro público com tiques de sanguessugas não fazem a menor ideia da vida difícil da quase totalidade dos portugueses. E estes, sem possibilidade de ter vontade própria, ainda teimam em votar, para termos cada vez mais do mesmo. Por isso, o conselho que anda por aí a circular de que é preciso que todos votem em branco para os obrigar a mudar o regime. E quanto a essa mudança recordo o post «Reforma do regime é necessária e urgente».
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