sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fantasia, ilusão e voto em branco

Viver nas nuvens, sustentado por ilusões e fantasias, não constitui uma solução durável e sofre de uma fragilidade que pode ser fatal. Como não assenta em nada de sólido, é incapaz de permitir objectivos estratégicos, de longo prazo e de dar lugar a planos realistas. Mas as fantasias acabam, as ilusões são substituídas pelas desilusões.

Na vida nacional, a propaganda que obscurece e procura embotar as inteligências, colocando o povo em coma induzido, acaba por perder eficiência, e o povo desperta, abre os olhos e vê a realidade que o cerca.

Os dois artigos «linkados referem que «a invencibilidade do engº Sócrates era um mito urbano sem justificação racional.» o qual foi desmascarado pelo «voto em branco, cuja magnitude significa tanto ou mais que os 20 por cento que PC e Bloco juntos».

Ficou demonstrada a força do voto em branco que deve ser devidamente analisado, porque poderá vir a ser aumentado significativamente quando grande parte da abstenção se transformar nele, quando muitos abstencionistas indolentes se derem ao incómodo de ir às urnas manifestar o seu descontentamento.

- A fantasia acabou
- A abstenção

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