Em 27 de Abril, às 15:53, foi aqui publicado no post Liberdade de expressão em perigo um vídeo em que um responsável pela TVI expunha serenamente e com muita lógica e sequência de raciocínio o seu ponto de vista acerca de afirmações ameaçadoras do primeiro-ministro.
No mesmo dia, às 23:36 apareceu um comentário de um Leandro a criticar por serem apoiadas as palavras do homem da TVI. Muito estranhamente, uma hora e 11 minutos depois (em 28 às 01:07) apareceu o novo texto colocado por um Bernardo. Trata-se de duas máscaras de um anónimo que criou fichas na Blogger em Abril de 2009, com estes pseudónimos, possivelmente apenas para cumprir estes recados de que acabou por ser um mau cumpridor.
Antes de desistir da tarefa de que foi incumbido, no comentário colocado em 30 de Abril às 13:48, escreveu esta bela frase que transcrevo e sugiro aos leitores que apreciem as comparações nela feitas. Só falta comparar Sócrates a Deus que, a seu ver não chegará ao seu nível!
«Se defendo o PM, causando-me indignação as campanhas para o denegrir e crucificar, é por acreditar que ele é um raro exemplo de líder nacional e merece ser defendido. E é também por entender que o fundo dos nossos problemas não tem nada a ver com ele. O problema é connosco e reside no nosso inconsciente colectivo. Se passarmos os olhos pela nossa história, veremos que os construtores de Portugal foram pessoas do mesmo perfil e quilate de José Sócrates. Com a mesma têmpera, com a mesma energia, com a mesma coragem e com a mesma determinação e ousadia. Basta pensarmos em Afonso Henriques, em Nuno Álvares, agora feito santo, no Infante D. Henrique e no rei D. João II. E até no Marquês de Pombal. Todos eles com enormes defeitos, como bem sabemos, só que, diferente deles, o Sócrates vê a sua imagem permanentemente reflectida no espelho da opinião pública e a sua acção permanentemente escrutinada e avaliada pelos meios políticos e pelos media. Mas ainda bem! Mas é pena que esteja a ser combatido menos no terreno das ideias que no da maledicência. Tivesse o Infante vivido hoje, submetido a qualquer escrutino, Portugal jamais teria conquistado terras no além-mar e criado um império. Seria provavelmente uma simples província espanhola.»
Como este, poderá haver muitos mercenários que se prestam a estas missões.
Vale a pena estar atento a estas manobras sem vergonha nem escrúpulos. Estas comparações são uma ofensa de lesa Pátria. Mas o Leandro/ Bernardo, ao fim de pouco mais de dois dias e meio meteu a viola no saco e nunca mais apareceu. Mas ele aparecerá porque mantém as suas máscaras na Blogger.
Almirante Gouveia e Melo (I)
Há 9 minutos
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