Nas eleições de ontem, consideradas como tendo decorrido normalmente, o vencedor recebeu 21,48 por cento dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, pouco mais de um quinto. Parece um número muito pequeno, mas é real: Apenas foram às urnas 60,6 por cento, dos quais 1,75 por cento entregaram votos em branco e 1,37 votos nulos, resultando para distribuição pelos partidos os votos de 58,75 por cento dos eleitores inscritos e 36,56% (obtidos pelo PS) deste número dá os 21,48% acima referidos. Não haverá motivos de arrogância para dizer que foi eleito por todos os portugueses
Dos resultados merece meditação a quantidade de votos em branco, que representam actos espontâneos de indivíduos sem organização, sem movimento, sem propaganda, que quiseram evidenciar o seu desacordo em relação às metodologias gerais que vêm sendo praticadas na política e que querem ver remodeladas. Apesar da espontaneidade, o seu resultado foi superior ao obtido por qualquer dos pequenos partidos e movimentos que não obtiveram deputados, apesar de todo o seu esforço para os obterem e da despesa feita com a campanha. Tal voto, que assenta numa motivação mais significativa e definida do que a abstenção ou o voto nulo, merece ser devidamente reflectido.
Daqui sairá o próximo governo, ou de coligação ou com acordos parlamentares que, ao contrário da maioria absoluta, vai exigir diálogo com a oposição, pondo de lado a arrogância verificada nos últimos anos.
Será desejável que seja tida em consideração a necessidade de, em cada decisão colocar Portugal e os interesses nacionais acima de interesses dos partidos e dos políticos, seus familiares e amigos.
Cada decisão, deve ser precedida por estudos realistas e completos que conduzam às melhores soluções possíveis, a fim de evitar futuros recuos com os custos inerentes.
As decisões que produzam efeitos além do fim da legislatura devem ser precedidas de consulta e de discussão com a oposição e beneficiar de contributos de cidadãos, organizados ou individualmente.
Convém definir regras que reduzam ao mínimo as nomeações políticas de forma a que as vagas sejam preenchidas através de concursos públicos apreciados por júris competentes e independentes.
Devem ser desenvolvidos mecanismos eficazes para combater a corrupção e o enriquecimento ilícito, mesmo que se trate de pequenos valores.
É urgente, de acordo com opiniões de juízes, tornar a Justiça mais rápida e independente através de novos códigos preparados por Juízes e advogados sem ligações partidárias conhecidas.
A fim de reduzir as despesas públicas, deve ser diminuída a burocracia embaraçante e que depende do excesso de pessoal que entope os circuitos, a começar por assessores que apenas existem como caixa de emprego para os «boys» do regime, cuja ineficácia é demonstrada por não terem evitado imensos eros da governação do Estado e autárquica.
Praticando estas regras básicas, que devem ser pactuadas por todos os partidos parlamentares e constar num código se conduta, contribuir-se-á para o bem-estar dos portugueses e o engrandecimento de Portugal, o que será manifestado nas próximas eleições com o fim de votos brancos, redução de nulos (ficam apenas os de erros de preenchimento) e de abstenções (ficando apenas os mortos e os acamados).
Dos resultados merece meditação a quantidade de votos em branco, que representam actos espontâneos de indivíduos sem organização, sem movimento, sem propaganda, que quiseram evidenciar o seu desacordo em relação às metodologias gerais que vêm sendo praticadas na política e que querem ver remodeladas. Apesar da espontaneidade, o seu resultado foi superior ao obtido por qualquer dos pequenos partidos e movimentos que não obtiveram deputados, apesar de todo o seu esforço para os obterem e da despesa feita com a campanha. Tal voto, que assenta numa motivação mais significativa e definida do que a abstenção ou o voto nulo, merece ser devidamente reflectido.
Daqui sairá o próximo governo, ou de coligação ou com acordos parlamentares que, ao contrário da maioria absoluta, vai exigir diálogo com a oposição, pondo de lado a arrogância verificada nos últimos anos.
Será desejável que seja tida em consideração a necessidade de, em cada decisão colocar Portugal e os interesses nacionais acima de interesses dos partidos e dos políticos, seus familiares e amigos.
Cada decisão, deve ser precedida por estudos realistas e completos que conduzam às melhores soluções possíveis, a fim de evitar futuros recuos com os custos inerentes.
As decisões que produzam efeitos além do fim da legislatura devem ser precedidas de consulta e de discussão com a oposição e beneficiar de contributos de cidadãos, organizados ou individualmente.
Convém definir regras que reduzam ao mínimo as nomeações políticas de forma a que as vagas sejam preenchidas através de concursos públicos apreciados por júris competentes e independentes.
Devem ser desenvolvidos mecanismos eficazes para combater a corrupção e o enriquecimento ilícito, mesmo que se trate de pequenos valores.
É urgente, de acordo com opiniões de juízes, tornar a Justiça mais rápida e independente através de novos códigos preparados por Juízes e advogados sem ligações partidárias conhecidas.
A fim de reduzir as despesas públicas, deve ser diminuída a burocracia embaraçante e que depende do excesso de pessoal que entope os circuitos, a começar por assessores que apenas existem como caixa de emprego para os «boys» do regime, cuja ineficácia é demonstrada por não terem evitado imensos eros da governação do Estado e autárquica.
Praticando estas regras básicas, que devem ser pactuadas por todos os partidos parlamentares e constar num código se conduta, contribuir-se-á para o bem-estar dos portugueses e o engrandecimento de Portugal, o que será manifestado nas próximas eleições com o fim de votos brancos, redução de nulos (ficam apenas os de erros de preenchimento) e de abstenções (ficando apenas os mortos e os acamados).
12 comentários:
Logo às 20H00 o Presidente falará ao país. Antes disso aconselho a leitura no i-online:
"Cavaquismo. A morte de um ciclo em dois actos"
"PSD revoltado com Cavaco. Há quem fale em traição"
Cumprimentos
Jorge M.
Caro João,
Isto é que vai uma açorda?!
Vamos lá a ver quanto tempo dura este governo e a quem vai pedir ajudinha...
Um abraço
Nós é que não vamos nisso... Juntem-se ao CDS ou ao PCP.
"A revolução é imparável"!
Um beijinho
Caros amigos,
Obrigado pelas vossas palavras. Apenas procurei, em termos simples como são os dos Dez Mandamentos (Decálogo), dar algumas sugestões, achegas para que o próximo governo se aproxime mais das suas obrigações de gerir os interesses do País em benefício dos portugueses, de Portugal. Será bom que mais alguém adite mais alguns pontos de esclarecimento para AJUDAR o Governo a levar a cruz ao Calvário.
A ideia seria a de ser elaborado pelos partidos e por eles aceite e aprovado um CÓDIGO DE BEM GOVERNAR o País e não de se governarem a si, aos familiares e amigos.
O facto de não haver uma maioria absoluta com a consequente arrogância de quero, posso e mando ou de «o povo deu-nos a maioria absoluta para fazermos como quisermos» como disse Silva Pereira há mais de quatro anos.
Agora têm oportunidade de, antes de decidirem, procurarem um consenso com outras forças responsáveis, os partidos da oposição, que devem também orientar a sua acção para um Portugal melhor. Todos a puxarem para o mesmo nobre objectivo nacional conseguirão levantar o nome de Portugal, hoje tão mal colocado na opinião pública mundial.
Vejamos até onde vai a sensatez dos governantes. Se não encontrarem o rumo certo deve ser-lhes negado qualquer apoio parlamentar pelos restantes partidos e retirar-lhes a confiança, para bem de Portugal.
Todos temos o dever de, nesta curta passagem pela Terra, fazermos algo para a melhorar, para que os vindouros tenham melhor vida do que nós, e evitar tudo o que tenha efeito contrário. Será desejável que os governantes deste novo Governo se consciencializem desse seu dever cívico, humanitário e patriótico para bem de Portugal e da humanidade. Os bons portugueses, incluindo os partidos da oposição, devem dar o seu contributo para a melhor escolha das soluções para os diversos problemas que o País defronta.
Abraços
João
Clima de guerrilha institucional em Portugal
Os portugueses estão baralhados com o clima de guerrilha institucional que se vive entre as mais altas figuras e instituições do Estado Português. Afinal, as escutas ao senhor Presidente da República existem ou não? Qual o papel de alguns jornalistas e assessores? Ou melhor, em que acreditam os portugueses? Em tudo e em nada. Ou lembram o ditado português: “Onde há fumo há fogo”?!
Bem, sendo certo que os serviços secretos portugueses são necessários à segurança do Estado, também é certo que ouvimos gente desconfiada em todo o lado. Gente que tem medo de se pronunciar abertamente sobre a sua área política. Gente que diz que sente ruídos estranhos nos seus telemóveis, e mensagens pouco claras, na sua intenção, recebidas no seu correio electrónico.
Também é certo que, legalmente, os serviços secretos não devem fazer escutas sem fundamento, também não são as únicas entidades com capacidade para proceder à obtenção de escutas. Existem várias formas de escutas e observação carentes de ordem judicial. Parece que existem particulares com essa capacidade, ilegalmente, fruto da tecnologia digital que hoje se vende por aí.
O grande problema é que os portugueses acreditam pouco nas instituições e na justiça. Certamente que este episódio só lhes vem aguçar o engenho, aumentar, ainda mais, a desconfiança nos políticos que ora temos em sorte.
Numa altura em que se inicia a campanha para as Eleições Autárquicas, os cidadãos, cansados da política do diz que disse e da impunidade com que alguns se parecem mover perante a justiça, irão ser condicionados, mais uma vez, pelas suspeitas que nos trazem a casa todos os dias.
Os portugueses merecem mais e melhor. Merecem que se separe a política partidária e os grupos empresariais privados do normal funcionamento institucional do Estado, seja a nível nacional, seja a nível local.
Na política não vale tudo. Ou melhor, não deveria valer tudo…
Portugal precisa de todos. Cada um no seu lugar. Onde cada um dê o melhor de si, honestamente, mesmo que os idealismos políticos de cada um seja diverso. Em democracia temos que respeitar as opiniões livres, responsáveis e não condicionantes, de todos. E todos temos que dar as mãos para caminhar Portugal.
Caso contrário a democracia já era… e Portugal também!
Jorge M.
Caro Jorge M,
Diz bem «guerrilha institucional». Se tem sido cimentada amizade com o Chávez, Portugal já parece tê-lo ultrapassado, pelo pior lado, talvez se queira seguir o exemplo das Honduras ou de um país de outro continente como a África!
Com estas tricas de baixa qualidade cívica, desviam-se as atenções dos graves problemas que nos deviam preocupar, e da respectiva procura de soluções. Adiam-se as medidas que tardam para tornar Portugal produtivo e competitivo, desperdiçam-se recursos valiosos, a começar pelos valores humanos e de inteligência que são orientados para as piores acções e omissões.
Com tudo isto admira que não tenha havido mais votos em branco, que mesmo assim foram mais do que os obtidos por cada um dos partidos pequenos, apesar de não haver organização nem campanha para tal.
Os políticos são a pior gente que Portugal pariu, salvo eventuais excepções.
O Jorge apresenta uma visão bem fundamentada.
Mas temos que exigir dos governantes acções positivas e não se gastarem ursos, sendo o tempo um deles. Precisamos de trabalho governativo honesto e bem orientado com dedicação, tendo sem+pre como farol o desenvolvimento de Portugal e dos portugueses.
Será bom que não sejam necessárias eleições intercalares, para o que toda a gente, principalmente os partidos da oposição saibam exigir ao Governo que evite fazer asneiras e tome as decisões mais correctas. É preciso ensiná-los e estimulá-los a fazer bem. Mesmo assim, será uma tarefa muito difícil, devido a este clima permanente de guerrilha.
Obrigado pelo seu copmentário. Apareça sempre. Temos muito a aprender consigo.
Abraço
João
Caro João Soares:
Gostei de ler os seus serenos e pertinentes comentários bem como o de outros amigos que se debruçaram sobre este tema.
Penso que atravessamos um momento em que basta um pouco mais de generalizada acção irresponsável, de estreito calculismo partidário e/ou corporativo, para entrarmos na queda irreversível para um país inviável. Os sinais são muitos. Vejam-se, por exemplo, os artigos de Nicolau Santos do suplemento "Economia" do "Expresso" de 25-09-2009.
Infelizmente, ontem, o nosso Presidente da República não só não esclareceu confusões em que se metera como introduziu mais perturbação.
Julgo que temos de nos mobilizar para com os poucos meios de que dispomos, mas de maneira estendida ao maior número possível de pessoas, insistirmos para que os políticos e corporações se debrucem sobre os mais prementes problemas que nos afligem, como sejam, o endividamento externo, o estado da justiça, a corrupção, a baixa produtividade, a deficiente legislação, a injusta protecção da preguiça e a desvalorização do mérito, a desajustada representatividade eleitoral, o dispendioso e pouco rentável sistema educativo ou a dispersa mas pouco incisiva Constituição no domínio dos princípios.
Pedro Faria
Amigo João Soares,
Ontem ainda tive tempo para ler o que escreveu aqui Jorge M, só que estava cansada e era tarde para comentá-lo. Trata-se dum magnífico comentário, cuja parte final (e não só...) vai de encontro àquilo que defendo, igualmente. Se estivermos todos unidos, conseguindo, com alguma sorte, pôr os despertadores a funcionar em Portugal e, portanto, juntar a nós um elevado número dos que têm optado por dormir, talvez possamos acabar por conseguir travar as asneiras que têm vindo a ser cometidas por sucessivos governos do nosso País. Pessoalmente, não estou muito preocupada com opções partidárias. Estou, isso sim e muito, preocupada com a verticalidade dos governantes. Compreendo (?) que eles possam fazer parte dum todo que pode, eventualmente, servir-se duma velha cartilha, cujas regras defendidas pelo amigo João Soares não estão, de certeza, lá contempladas, mas cabe a todos nós apelar para que tal aconteça e, se o apelo não bastar, movimentarmo-nos para que seja uma realidade o cumprimento de regras que alterem a situação crítica em que vive um grande número de Portugueses, muitos dos quais estão a ser penalizados por erros consequentes dum mau regime.
Um grande abraço.
Maria Letra
De novo ...
Amigo João Soares,
Estava a escrever o meu comentário anterior quando, parece-me que em simultâneo, Pedro Faria estava a editar um seu, não de menor qualidade. Apontou, com muita pertinência, várias maleitas que classifica - e muito bem - de 'prementes problemas'. Se são prementes!!!
Quem sabe a 'força dos homens de bem' acabará por ser superior à dos que andam desonrientados com medo de perder os tronos onde se sentaram ... A ver vamos ..., como diz o cego! Eu tenho essa esperança.
Maria Letra
Caro Pedro Faria e Amiga Mizita,
Permito-me realçar as palavras finais do Amigo Faria
insistirmos para que os políticos e corporações se debrucem sobre os mais prementes problemas que nos afligem, como sejam, o endividamento externo, o estado da justiça, a corrupção, a baixa produtividade, a deficiente legislação, a injusta protecção da preguiça e a desvalorização do mérito, a desajustada representatividade eleitoral, o dispendioso e pouco rentável sistema educativo ou a dispersa mas pouco incisiva Constituição no domínio dos princípios.
São tópicos para mais alíneas a acrescentar á lista do post. Crie-se um catecismo para ser seguido pelos políticos que pretendam honestamente gerir os destinos de Portugal.
Mas infelizmente, salvo eventuais excepções, eles apenas querem governar os seus próprios interesses. Num momento em que deviam concentrar-se a analisar os problemas nacionais que carecem de solução e preparar medidas positivas e construtivas, mas, em vez disso, chafurdam no pântano nojento da politiquice com ataques rasteiros de ódios e vinganças. Parece que tudo continuará na mesma, a descer a rampa, nem sequer as moscas mudando.
Abraços
A. João Soares
A LESTE DE BELÉM
Considerado assunto de extrema importância nacional pela classe política e pela comunicação social, o caso da alegada vigilância não é tema prioritário para todos
EMANUEL CARNEIRO JN
Aquela espécie de "Watergate" luso - o Governo vigia a Presidência da República, o Governo não vigia, a Presidência é vigiada, a Presidência não é vigiada - que, há cerca de mês e meio, se desunha por ganhar forma tem ocupado vastas páginas de jornais (em rigor, nuns mais do que noutros), captado metros de ecrãs televisivos e gasto algumas vozes radiofónicas.
Os blogues saltitam, os twitters deliram. Não se fala de outra coisa. Bem... Na verdade... Para o José, a Carminda, o Manuel, a Ana e o Araújo, todos cidadãos alojados no distrito de Vila Real, o assunto é mais na base do "pois, se quer que lhe diga, ouvi umas coisas".
Poucas e algo turvas. Aliás, em termos de audição desfocada, Carminda Pereira, empregada de limpeza de 43 anos, apresenta-se imbatível. "Penso que não ouvi falar disso, mas, olhe, mal por mal, é deixar estar".
Deixar estar o quê? A habitante da aldeia de Parada de Cunhos especifica: "Sei lá, já nem digo nada". Mas disse. Revelou que ganha 325 euros por mês, "para criar dois filhos", isto porque os outros "já estão grandes".
Então, e as alegadas escutas e a comunicação do presidente da República de ontem [anteontem]? "Não ligo. Não fui votar". OK...
José Fonseca está à sombra, num jardim de Vila Real. Pelo que afirma, a sua opinião sobre o assunto que aflige a nação toda - todinha - também se move na penumbra. "Nem sequer percebo muito bem". Após uma sintética contextualização, o teor do discurso do ex-reformado da CP, de magros 62 anos, mudou como da água para a...água. "Ai, foi isso? Não têm renome nenhum". Pronto. Rosto resoluto.
Manuel Costa, de Vila de Lordelo, elabora mais: "Foi aquela coisa de dizer que havia escutas, mas não sei se é verdade, se é mentira. Eles é que sabem". Aparentemente, a terceira pessoa do plural tem costas larguíssimas.
O reformado, a dois anos de completar 80, mordeu e não larga. "Queria era que quem entrou para o Governo resolvesse os problemas. São todos muito boas pessoas, mas não andam lá muito bem". Partiu para a auto-análise: "Com a idade que tenho, também já não me vou preocupar muito".
Tomando as palavras de Manuel Costa como dogma, José Araújo tem bastante com que se preocupar. Carrega 29 anos e um bebé. É funcionário público em Vila Real e o alheamento da putativa questão nacional radica num conceito um bocadinho mais global, o das férias. "Estou a leste. Só hoje [ontem] é que me apercebi da comunicação de Cavaco Silva e do contra-ataque do primeiro-ministro".
Apesar da distracção, salienta que o "assunto deve ser mais debatido, para que as pessoas saibam a verdade". O comentário ganha vigor: "É o jogo dos políticos. Potenciam a polémica para os portugueses não perceberem, realmente, o que se está a passar".
Mas tudo tem um fim. Para José Araújo, as suspeitas e respectivas contra-suspeitas que impedem o sono justo do povo todo - mas mesmo todinho - vão "acabar", por causa das declarações de hoje [ontem] de José Sócrates".
Ana Clara Silva é jovial, professora, de 45 anos, e "sai muito cedo de casa", motivo pelo qual tem acompanhado o diálogo entre a Presidência e o Governo sobre o maravilhoso mundo da informática menos atentamente.
De qualquer forma, considera que a comunicação do presidente da República "pode ter encerrado o assunto". Não é que as explicações de Cavaco Silva "fossem as ideais, mas, como ele falou, é provável que as coisas fiquem por aqui". Além de jovial, Ana Clara é optimista.
cumprimentos
Jorge M.
Caro Jorge,
Seria de muito maior interesse que os políticos se debruçassem mais sobre estas opiniões do povo do que em brincarem à «guerrilha interna» ou intestina (por ser m...).
O povo não liga a essas tricas entre peixeiras que vivem carregadas de ouro à custa dos impostos que é obrigado a pagar, que lhe sacam à força. O bom povo gostaria que os governantes empregassem o seu tempo em resolver as dificuldades de vida que as pessoas arrastam e se deixassem de o esbanjar em guerras do alecrim e da manjerona. Não é por acaso que a política é considerada uma porcaria, um chiqueiro, onde suínos fossam prazerosamente. Por este andar as abstenções chegarão a valores escandalosos, tal como os votos em branco. Os políticos que se elejam a si próprios.
Um abraço
João
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