sábado, 14 de novembro de 2009

Intervalos nas malhas da lei

Embora a lei seja geralmente aplicada a todos os cidadãos, há excepções, há os «essenciais», os imunes e impunes, os privilegiados, os protegidos. Veja-se o artigo Noronha manda destruir escutas a José Sócrates e aqueles que se lhe referem, abaixo linkados.

Porém, vistas as coisas por outra óptica, mais suave e talvez mais realista, o juiz tem razão: nenhum político merece ser ouvido, principalmente durante a campanha eleitoral em que o tempo é passado a falar sem nada dizer a não ser falsas promessas que são definitivamente esquecidas no dia das eleições!!!

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2 comentários:

Anónimo disse...

Manuela Moura Guedes pediu à Procuradoria-Geral da República para ser constituída assistente no "caso das escutas", noticiou ontem, sábado, o "Expresso".

Moura Guedes, que apresentava o Jornal de Sexta da TVI, poderá, caso a sua pretensão seja deferida, vir a ter acesso a todas as escutas entre ArmandoVara e José Sócrates que, eventualmente, refiram o negócio da venda da TVI, ou a suspensão do referido programa de infomação.

A. João Soares disse...

Por essa atitude, ela merece o nosso respeito, consideração e gratidão. O mal de Portugal é haver poucas pessoas que se interessem pelos valore éticos, pela defesa dos direitos de cidadania. Somos conhecidos por um povo apático que não reclama, que não sabe reclamar e que quando «enche» disparata com violências despropositadas. É preciso aprender a reclamar serenamente com educação e racionalidade, por sistema, a qualquer atitude que se considera errada ou que nos prejudica directamente. Esperar que sejam os outros a desempenhar esse papel, é uma cobardia, um apatia, uma conivência com os agentes do mal.

João