sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Parem de alimentar a instabilidade

Da leitura do artigo da advogada Paula Teixeira da Cruz, no Correio da Manhã, reproduzo algumas frases, deixando aos leitores mais interessados a consulta do artigo completo, fazendo clique aqui.

O Partido Socialista já não esconde de ninguém que quer eleições antecipadas e que esticará a corda para que tal suceda, para além do razoável.

O problema é que a instabilidade é o próprio Governo: deixem de criar facto sobre facto político, feito da espuma dos dias e que não resolve problema algum aos Portugueses, para além de os desesperar.

Aliás, a dita ‘instabilidade’ (que é afinal, entre outras questões, a incapacidade governamental para gerar consensos), não deve ser tanta que impeça o Primeiro-ministro de partir de férias em época de final de ano.

Neste ano que passou, de escândalos a todos os níveis e de descrenças, recheado de eleições não muito concorridas, nenhum dos partidos do espectro político partidário apresentou um desígnio integrado para o País, que é afinal o que importa.

É por tudo isto que custa tanto assistir a este afã governamental na criação de factos políticos. Precisamos que o Governo, ele próprio, estabilize.
Sosseguem e governem.

NOTA:
O País tem solução, desde que pessoas competentes, dedicadas aos interesses nacionais e despidas de ambição pessoal desmedida queiram adoptar as medidas adequadas definidas por consenso dos portugueses mais isentos e conhecedores dos diversos sectores O Poder não deve continuar bloqueado ou teimosamente colado a sonhos megalómanos que trazem mais inconvenientes do que vantagens e é fundamental que não caia na rua. Nas últimas três eleições, os números das abstenções, dos votos em e dos votos nulos são um sinal do desprezo do povo pelos políticos que temos. O PS acabou por formar governo com o apoio de pouco mais de um quinto dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

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