Transcreve-se editorial do Globall Notícias e junta-se uma nota.
A saúde a que temos direito
Jornal gratuito Global Notícias. 100127. Silva Pires, Director
Saber que seis em cada dez famílias portuguesas tiveram dificuldade em seguir tratamentos médicos no último ano por motivos económicos, como revela um inquérito da Deco, é um dado que nos permite ter a certeza de que continua a haver muita pobreza escondida.
Saber que sete em cada dez famílias gastam uma média de 1700 euros por ano em saúde
e que isso representa um quinto do seu rendimento líquido serve para nos interrogarmos sobre o sistema de saúde que temos. E é motivo para aplaudir a Deco quando pede respostas adequadas e a atenção do Estado aos grupos mais vulneráveis.
É o mínimo que todos devemos esperar.
NOTA:
1. Transcrição de frase do Pobreza em Portugal:
Os empresários também não foram poupados. "Quando vejo a CIP a defender que o salário mínimo não aumente não posso concordar. Que país queremos? Quantos de nós aqui conseguiriam viver com 450 euros por mês?", perguntou à audiência, deixando depois um repto aos empresários: "Peço aos empresários para serem inovadores, abram-se ao mundo, sejam empreendedores".
2. Transcrição de frase do Portugal visto de Espanha:
Os únicos contribuintes totalmente cumpridores para os cofres do Estado são os trabalhadores contratados, que descontam na fonte laboral. Nos últimos dois anos, o Governo decidiu tornar mais pesada a mão fiscal sobre essas cabeças, mantendo situações 'obscenas' e 'escandalosas', segundo o economista e comentarista de televisão Antonio Pérez Metello.
3. Transcrição de frase do Sugestões para recuperar Portugal
A decisão de controlo dos salários «precisa de uma análise sistémica, como se costuma dizer. Precisamos de ter a dimensão do problema antes de começar a opinar sobre as soluções, e a primeira medida a tomar é acabar com o excesso de despesa pública, porque é isso que se traduz em aumento de impostos. Temos uma carga fiscal maior do que Espanha, o que não é aceitável porque temos um nível de desenvolvimento pior. Se precisamos de encarar os problemas, temos de os hierarquizar e, para mim, o maior problema, neste momento, é o desemprego. São recursos desaproveitados, o único que temos é o factor humano, não temos recursos naturais, não temos dimensão…»
A Decisão do TEDH (396)
Há 13 minutos
1 comentário:
Caro João Soares,
este ano não haverá aumentos nos vencimentos da função pública. Os privados terão isso em conta e farão o mesmo com esta justificação. Os empregos precários aumentarão e o desemprego também. A administração pública vai-se desenvencilhar de 60 000 trabalhadores. Como? Não sei, mas vão fazê-lo!!
E temos aí o Belmiro a dizer mal de tudo e todos na Visão -ele é que é o bom- porque ainda quer mais precariedade e poder patronal?!!!
Abraço
Jorge M.
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