sábado, 19 de junho de 2010

Referências para melhor compreender a actualidade

Diariamente chegam ideias esclarecedoras para melhor se compreender a realidade actual e podermos vislumbrar os caminhos que estão à nossa frente, uns para o abismo, outros para uma possível recuperação. Convém fazer um esforço para clarificar as ideias e destrinçar o essencial do efémero, secundário, marginal.

Recebi ontem um e-mail de uma seguidora que dizia:

«(…) como nem sempre tive trabalho, ocupei-me durante 2 meses a ler alguns livros que requisitava gratuitamente na Biblioteca Municipal da Quarteira, dentre os quais se destacou, pela sua actualidade e crueza o livro que agora reencontrei “Uma Estranha Ditadura” …

Acredita que não tinha fixado o título do livro nem a autora (?!), lembrava-me apenas que era uma jornalista do Le Monde e até já tinha andado no Google há procura mas sem resultado, pois queria lê-lo novamente e sentia-me frustrada porque não tinha como procurá-lo para o adquirir. Até já tinha enviado mails à Biblioteca dando referências minhas para eles procurarem na base de dados deles e procurarem de entre os títulos requisitados, e me informarem pois eu sabia que ir-se-ia fazer luz, quando ouvisse o título e o nome da escritora. Infelizmente, não obtive qualquer resposta da parte deles apesar da m/ insistência.

Há pouco fui ao seu blogue, pois sou sua seguidora, e estava a ler o seu último post quando dei de caras com o livro…

Nem imagina a felicidade que me deu!»


Observando aquilo a que esta amiga se refere verifiquei que o Google, de forma automática, conseguiu colocar no friso inferior do post uma série de posts antigos todos relacionados com o tema. Ainda não tinha tido prova igual do mérito do critério que a informática usa para este sistema de alerta. O Livro referido é tema do post Ditadura do lucro virtual.

Mas, além deste post, há muitos outros que trazem para este espaço pontos de reflexão que merecem muita atenção e há nomes que devem estar presentes no nosso pensamento quando nos debruçamos sobre a necessidade de olhar para o futuro. Cito alguns (por ordem alfabética) e espero que os comentadores tragam outros: Agostinho da Silva, Ernâni Lopes, José Gil, Medina Carreira, Moita Flores, Saldanha Sanches e, porque não, os cronistas do JN.

Não podemos desprezar achegas que apareçam com aspecto imparcial, independente de partidos, que foquem como objectivo principal os interesses nacionais, acima de qualquer particularismo. Todo o esforço deve ser feito para contrariar a Profecia do alemão Carl Friedrich von Weizsäcker.

O momento é de esforço de todos nós, ultrapassando as correntes que nos têm arrastado para o abismo, porque desprezam valores éticos consagrados e colocam no trono os valores materiais e do consumismo que são a mórbida ilusão fatal da sociedade actual.

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