quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fazer planos dá longevidade

Transcrição de post do Sempre Jovens publicado por Luís:

Idosos que fazem planos vivem mais tempo
Estudo divulgado prela APP - Associação Portuguesa de Psicogerontologia, publicado em PÚBLICO.

Por vezes sinto que já fiz tudo o que havia a fazer nesta vida”, “Estabelecia metas pessoais mas isso agora parece-me uma perda de tempo” ou “O meu dia-a-dia parece-me frequentemente trivial e pouco importante”. Já ouviu estas frases em algum lado?

Estas foram as ideias usadas num questionário para um estudo publicado esta semana que avaliou a associação entre a posse de um objectivo de vida e a mortalidade.

Um estudo que envolveu um questionário a mais de 1200 idosos mostra que ter um objectivo na vida reduz o risco de… morte. O mesmo é dizer que prolonga a vida. Os investigadores ajustaram as diversas variáveis envolvidas (idade, sexo e educação) e demonstraram que, independentemente de tudo isso, ter um propósito na vida está associado a uma redução significativa da mortalidade. Segundo o estudo, uma pessoa com um plano para a vida corre metade do risco de morrer nos meses seguintes se a comparamos com alguém sem objectivos. Esta conclusão não é diferente entre homens e mulheres, brancos ou negros e resiste também se considerarmos factores como sintomas de depressão ou outras condições clínicas.

“Associarmos a posse de um propósito de vida à longevidade nas pessoas mais velhas leva-nos à conclusão de que estes aspectos contribuem para um envelhecimento de sucesso”, refere Patricia Boyle, que liderou o estudo levado a cabo no Rush Alzheimer’s Disease Center. Mais do que a leitura dos efeitos psicológicos que esta estratégia poderá produzir, a especialista diz estar entusiasmada com a possível contribuição que este factor pode ter na saúde.

Os especialistas deixam em aberto a possibilidade do facto de ter um objectivo de vida interferir com outras características demográficas e delegam para futuros estudos a hipótese de algumas variáveis como a religião terem um efeito.

NOTA: Estas conclusões confirmam as que nos dizem que a nossa saúde depende da alimentação e das nossas ideias, dos nossos pensamentos.

Imagem da NET.

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