Apresentam-se algumas frases da entrevista dada por Fernando Nobre ao PÚBLICO:
Eu costumo dizer que quantos mais candidatos formos melhor, se todos aparecerem para discutir propostas, soluções e ideias para o país. Quanto mais discussão houver melhor.
É a candidatura da cidadania, que tem sido o meu pilar há mais de 30 anos. Eu não evoco a cidadania por um mero objectivo conjuntural.
A minha candidatura é a das pessoas e procura uma mudança radical. Um rompimento com o que tem sido feito até hoje. Se as pessoas quiserem mais do mesmo, embora se queixem, têm muito por onde escolher. Se efectivamente quiserem a mudança e outro tipo de paradigma de sociedade, que eu defendo e que está escrita nos meus livros, têm uma escolha que é a minha candidatura.
Os cidadãos têm de estar no cerne de todas as questões. O Estado, a economia e as finanças só têm razão de ser se tiverem como único objectivo o desenvolvimento humano. Este é que é o novo paradigma da civilização e que Portugal também tem de implementar.
Fala-se de um cidadão que nunca teve uma participação na vida política activa partidária. Então este cidadão não serviria? Será que os outros foram assim tão competentes até hoje e nos conduziram para a situação em que estamos mergulhados? Acredito que os portugueses são muito mais esclarecidos e sábios do que muitas pessoas pensam. Nestas eleições elas vão ter uma efectiva escolha.
Eu vou até ao fim para unir os cidadãos. Estamos perante desafios de tal modo graves para a sociedade portuguesa que os cidadãos têm de saber que têm por fim um cidadão como eles para ir até ao fim e para defender os seus verdadeiros interesses.
É uma candidatura unipessoal, não partidarizada. É política, eu faço política há mais de 30 anos. Repare: quem se ocupa de questões humanitárias e sociais como eu há mais de 30 anos, eu faço política, não é política partidária. Continuarei sempre a ser o presidente da AMI e o fundador da AMI.
A independência e a autonomia da magistratura e do Ministério Público são essenciais a um verdadeiro Estado democrático, mas algo está a correr mal no pilar da justiça no nosso país e o Presidente da República tem de intervir e de participar na procura de uma solução. Porque o que está à vista em muitos casos - e vamos ver o que vai acontecer com a Casa Pia - é que há uma justiça para os quem têm os meios para recorrer aos grandes escritórios de advogados e outra para o mero cidadão.
Imagem da Net.
Boas-Festas
Há 2 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário