Esta dúvida surge da notícia sobre os «cortes nas despesas com prestações sociais» que já afectaram quase metade dos agregados familiares a receber rendimento social de inserção (RSI), que já sofreram um corte na prestação, e sete por cento dos beneficiários de subsídio social de desemprego que perderam o direito ao apoio.
Mesmo assim, apesar de serem retirados apoios a gente de fracas condições de vida, as «Despesa do Estado aumenta 5,7%». Provavelmente haverá exagero em despesas menos significativas para os cidadãos vulgares do País.
Mas, admitindo que tais cortes estão correctos e foram decididos por critérios racionais, respeitando os interesses nacionais (dos portugueses), constata-se que o dinheiro público andava a ser esbanjado de forma injusta e anti-social. Sendo assim, o PS devia ter dado ouvidos ao CDS-PP, há mais tempo. Há pessoas que têm razão com mais frequência do que os caceteiros Jorge Coelho (quem se mete com o PS leva), Augusto Silva (o malhador), Ricardo Rodrigues (o da acção directa) e Francisco Assis (o teimoso utilizador de palavreado oco). A justiça social deve estar acima de tudo, como diz Fernando Nobre, «os cidadãos têm de estar no cerne de todas as questões. O Estado, a economia e as finanças só têm razão de ser se tiverem como único objectivo o desenvolvimento humano.»
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