segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Para salvar Portugal


Recebido por e-mail

Todos os nossos governantes falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, mas não deixam de aumentar os impostos, a pagar pelos cidadãos.


Não ouvi nenhum governante falar em:

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizá-los como no estrangeiro.
. Reforma das mordomias na Assembleia da República como, almoços com digestivos a € 1,50.
. Acabar com os milhares de Institutos que não servem para nada e tem funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.
. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores de milhares de euros mês e que não servem para nada.
. Redução drástica das Câmaras Municipais, Assembleias, etc.
. Redução drástica das Juntas de Freguesia.
. Acabar com o pagamento de € 200 por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e € 75 nas Juntas de Freguesia.
. Acabar com o Financiamento aos Partidos.
. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc que se deslocam em uso particular pelo País. No estrangeiro isto não acontece.
. Reduzir o número de assessores ao mínimo indispensável e admitidos por concurso público em vez de amiguismo, compadrio e cumplicidades.
. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia.
. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros.
. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado.
. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e, respectivas estadias em Lisboa em hotéis cinco estrelas.
. Controlar o pessoal da Função Pública que nunca está no local de trabalho e que faz trabalhos nesse tempo, para o Estado.
. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos.
. Acabar com as várias reformas por pessoa, do pessoal do Estado.
. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

Com estas medidas de elevada moralidade, recuperaremos depressa a nossa posição no meio dos países nossos parceiros.
No caso contrário, o povo ficará cansado e poderá vir a desencadear
acções pouco pacíficas de que as maiores vítimas poderão ser os políticos mais conhecidos pela diária aparição no pequeno ecrã.

Imagem da Net

2 comentários:

Mentiroso disse...

Reduções aos que mais ganham e roubam? Nem pensar!
Parece que ninguém está ao corrente de que o Sócrates tirou os prémios aos gestores, mas aumentou-lhes os ordenados e ainda ficaram melhor, pois que agora irão receber reformas muito maiores.

Parece estar ainda bem encoberto que nada se ouve.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

Tem muita razão, pois a situação em que nos encontramos deve-se à ambição de riqueza, de saque do dinheiro público por um bando de cúmplices e coniventes que se ocultam e protegem mutuamente, na convicção de que «quando se zangam as comadres, sabem-se as verdades». E nos bandos é indispensável ocultar as «verdades», as trafulhices generalizadas entre si.
Não é por acaso que estamos numa crise que nos colocou na cauda da Europa. O País está numa tal situação de debilidade que a mais pequena aragem ocorrida no mundo global o derruba para o fundo de todas as escalas.
E não se pode esperar mais de uma geração que despreza todos os valores éticos. Mas, como na Natureza acaba por surgir sempre uma solução, mesmo que seja com um terramoto, maremoto, tempestade, não podemos deixar de esperar algo de muito grave para os próximos tempos, e poucos dos autores da bagunça ficarão para contar como foi.
Valeria a pena que lessem e meditassem nas ideias que expõe no seu artigo Viva a Carbonária!, que retirassem daí as devidas conclusões e lições para aplicar dignamente na actual gestão do País.

Um abraço
João
Do Miradouro