Transcrição:
A agonia da moeda única
Der Spiegel, 06 dezembro 2010
“A última batalha. Como a Europa arruína a sua moeda”: Der Spiegel desenha, na primeira página, um retrato sombrio do futuro do continente. “Os Governos decidem salvamento após salvamento, mas não conseguem controlar a crise”. Os líderes europeus parecem “de espírito estreito, em desacordo e ultrapassados”, favorecendo um colapso financeiro muito pior do que aquele que se seguiu à derrocada do Lehman Brothers em 2008.
Salvar Estados até ao infinito não é suficientes e o Eurogrupo estuda duas opções: uma garantia geral para as obrigações do Estado de todos os países da zona euro, uma ideia que está a fazer escola na Alemanha, ou a criação “de euro obrigações” emitidas conjuntamente por todos os países (criando assim uma “garantia comunitária” com a mesma taxa de juro para o conjunto da zona euro), uma opção defendida pela Itália e pelo presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. Em qualquer dos casos, a Alemanha terá de pagar pelos erros do passado. E, segundo o Spiegel, ninguém sabe se a população aceitará de bom grado esse preço.
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Momento cultural
Há 5 horas
2 comentários:
Não se está a ver já há tanto tempo porque é assim? É contra os interesses dos aglomerados financeiros Norte Americanos que não querem perder o domínio mundial passando para um segundo lugar, quando até o Japão lhes deveria estar à frente. Por outro lado, desde que perderam a guerra que os alemães deram em cobardes, até com os sionistas, que deles herdaram a cultura e os métodos nazis. Os alemães tornaram-se introvertidos, sem patriotismo, nem vontade própria, nem brio; só sabem fussar e aqueles que ouviram os pais e os avós contar como foi depois do Hitler, acobardam-se.
Caro Mentiroso,
O que diz está em sintonia com a frase do início do texto «Os líderes europeus parecem “de espírito estreito, em desacordo e ultrapassados”» e com o post anterior que mostra a China a entrar na Europa, já não se limitando a substituí-la de longe na supremacia mundial A Europa está na parte final da decadência, faltando-lhe qualidades de liderança nos escolhidos para a governação.
Abraço
João
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