Segundo notícia do Público, Grupo de cidadãos reclama referendos para as grandes decisões políticas, o que é mais um sinal de que os cidadãos estão a iniciar o despertar depois de longo período de sonolência e apatia. É um sintoma de que a democracia está a ser assumida pelo povo, que é o detentor da soberania, do Poder democrático.
Isto não pode significar que se pode abusar do referendo. Ele pode ser demasiado dispendioso e, também estar, sujeito ao condicionamento das propagandas partidárias que influenciam as decisões dos eleitores. Nos poucos que já foram realizados, as decisões foram cozinhadas ao sabor dos partidos que intoxicaram as mentes dos eleitores e estes deixaram-se ir atrás de discursos falaciosos como em qualquer vulgar campanha eleitoral.
Mas, por outro lado, é perigoso deixar as grandes decisões aos partidos pois isso leva a que haja conluio entre eles, sempre que para o assunto possam encontrar uma solução que esteja de acordo com os interesses de todos, embora em nítido prejuízo do País, dos portugueses.
Foi isso que aconteceu na votação por unanimidade da «lei de financiamento dos partidos» em que José Seguro garantiu previamente o seu voto contra, sendo o único, pois os outros todos concordaram, embora António Costa a considerasse desastrosa. Por isso, para evitar tais conluios contra os interesses nacionais, será benéfico o referendo, mas deixando total liberdade, sem pressões partidárias, aos cidadãos para votarem «sim» ou «não», conforme sua íntima convicção.
Imagem da Net
Blogue da Semana
Há 5 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário