domingo, 8 de maio de 2011

Saúde mental de Sócrates

Num comentário em O pastor da IURD, uma visitante disse «chego a duvidar da sanidade mental do indivíduo». Muitas vezes penso: este fulano devia ser submetido a um exame mental. É que as atitudes dele ultrapassam tudo o que é razoável e/ou aceitável.

Tem que haver ali uma certa dose de loucura. Só assim se pode compreender como ele muda do dia p'ra noite.»

É certo que os comentários de blogues nem sempre merecem credibilidade objectiva, mas este vem conjugar-se com o que consta do artigo Mendes acusa Sócrates de mentir sobre ausência de Teixeira dos Santos no 25 de Abril e na parte final deste Sócrates e a boa educação.

Tendo havido quem citou a palavra esquizofrenia, a Wikipédia diz que ela é hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais. A esquizofrenia insere-se no grupo das psicoses e traduz-se em alterações do pensamento, alucinações (visuais, sinestésicas, e sobretudo auditivas), delírios e alterações no contato com a realidade. Junto da paranoia (transtorno delirante persistente) e dos transtornos graves do humor (a antiga psicose maníaco-depressiva, hoje fragmentada em episódio maníaco, episódio depressivo grave e transtorno bipolar).

E o problema aparece com mais acuidade quando se vêm os vídeos seguintes:

- Best of socrates (2009 - 2010)
- José Sócrates na AR - 14/10/2004
- Sócrates 2004 vs Sócrates 2010
- Sócrates - O Antes e o Depois
- Manso é a tua tia, pá! - José Sócrates
- José Sócrates a mentir sobre o Metro do Porto
- José Sócrates VS TVI
- Sócrates sabe falar espanhol?
- A gaffe do Engenheiro* Sócrates

Se está doente, desejo rápidas melhoras e completa recuperação.

Imagem do Goocle

3 comentários:

Mentiroso disse...

Caro A.J.S.,

Esta é realmente das melhores. Um ladrão a criticar outro ladrão! A única diferença está nos métodos utilizados.

A. João Soares disse...

Caro Amigo,

A degradação da sociedade portuguesa, resulta nisto. Vão para a política os que nada sabem, de nada são capazes e seguem esta «profissão» como único meio de sobrevivência, depois abusam, «deslumbram-se», levam o País para o buraco e ... o povo continua a votar neles. Não vejo por onde escolher e não devo dar uma procuração para qualquer incompetente gerir o meu futuro, pelo que o mais lógico será VOTO EM BRANCO. Um governante deve ser impecável e não quero votar numa abécula, só por ser o menos mau. Votar numa lista, não deve ser apenas por se ter confiança no líder, porque lá por dentro pode haver algum desonesto.

Abraço
João
Do Miradouro

A. João Soares disse...

O seguinte artigo, faz pensar sobre o tema do post, mesmo que alguns comentadores o considerem exagerado:

Sobre-humano
http://www.destak.pt/opiniao/94997-sobre-humano
Destak. 11 | 05 | 2011 18.35H. Por JOÃO CÉSAR DAS NEVES | NAOHAALMOCOSGRATIS@FCEE.UCP.PT

A situação nacional é grave. Estas difíceis circunstâncias vêm enroladas em acontecimentos de tal maneira insólitos e aberrantes que são eles que ficam na história. Assistimos a factos únicos e impagáveis.

No início da semana passada o país vivia ansioso esperando os sacrifícios a impor pela equipe de técnicos internacionais. Terça-feira 3 de Maio o senhor Primeiro-ministro esteve mais de seis minutos a dizer aquilo que NÃO estava no acordo. Foi uma das mais incríveis peças de retórica política da humanidade: um discurso de vitória, que deixou o país sem saber o que o esperava!

José Sócrates é um homem espantoso. A sua resistência, resiliência e persistência são sobre-humanas. Não tem dúvidas, remorsos, falhas ou hesitações. Só certezas e soluções.

O país vive grave crise, como o próprio assume, mas ele está inocente da situação, acusando os culpados. Nunca se lhe ouviu a menor palavra de responsabilidade ou desculpa. O Governo nunca falhou e é o melhor possível.
Nada o afecta e ele segue tão confiante e desafiante como sempre. Ninguém mais conseguiria, após 6 anos de ataques, escândalos e fiascos, manter a pose impoluta do primeiro dia. Isto merecia ser estudado. Quando morrer, o senhor Primeiro-ministro devia doar o corpo à ciência.