sábado, 12 de maio de 2012

«Crises artificiais»

O Primeiro-Ministro diz que o país «está cansado das crises artificiais». Mas como seria a crise actual se não se tratasse apenas de uma «crise artificial»? O défice, a dívida, os juros da dívida, o desemprego, a austeridade, pelos vistos nada disto é real e doloroso, mas apenas uma fantasia, uma artificialidade.
Será mesmo assim? Como explicar? Será que os mandatários dos eleitores respeitam os sentimentos destes, os seus problemas de subsistência e as suas diversas dificuldades?

Imagem de arquivo

2 comentários:

menvp disse...

RATOEIRAS ECONOMISTICAS:
- cuidado com as ratoeiras dos economistas - um caos organizado por alguns (a superclasse)... uma nova ordem a seguir ao caos... a superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) ambiciona um neo-feudalismo.
.
Ex:
- Muitos economistas gostam de evocar a relação aritmética que mostra como uma economia com uma taxa de crescimento nominal do produto, superior à taxa média da dívida pública, pode ter, todos os anos, um défice primário (sem juros) compatível com a estabilidade do peso da sua dívida pública ---> isto é, ou seja, a RATOEIRA do endividamento esperando um crescimento económico perpétuo!...
- A contradição dos cúmplices da RATOEIRA é óbvia: por um lado, eles (os economistas cúmplices da RATOEIRA) reconhecem a existência de ciclos económicos... todavia, no entanto, em simultâneo, não se cansam de repetir «só o crescimento perpétuo, só o crescimento perpétuo... é que nos salvará do caos económico»!?!?!?
.
.
ANEXO 1:
Os portugueses (e não só) foram uns otários ao caírem na ratoeira do NEGÓCIO DA DÍVIDA: de facto, há séculos e séculos que o Negócio da Dívida é a mesma coisa:
- sempre que um agiota quer 'deitar a luva' aos bens de alguém... o agiota acena com empréstimos... que sabe que não vão conseguir pagar... até porque, frequentemente, o agiota 'trata' de complicar a vida ao devedor!
Resultado Final: quem foi atrás do aceno de empréstimos (feito pelo agiota) vê-se espoliado... e o agiota fica com os seus bens!
.
ANEXO 2:
"Site de Referendos"
-> Explicando melhor: todos os gastos (despesas públicas) do Estado que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...] devem estar disponíveis para ser vetados durante 72 horas pelos contribuintes [nota: através da internet no (que deverá ser criado) "Site de Referendos" -> aonde qualquer português com número de contribuinte, e maior de idade, poderá entrar e participar].
Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
.
TOCA A ABRIR A PESTANA:
- Mesmo não sendo a favor da Democracia Directa... todavia, no entanto, o cidadão não pode ficar à mercê das mafiosices dos 'Bilderbergos' e marionetas!!!
- Democracia verdadeira, já! -> leia-se, DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte).
[veja-se o blog 'fim-da-cidadania-infantil']
.
Resumindo e concluindo:
- não se queixem do facto de estar a ser mal gasto dinheiro do Estado: abram os olhos... e vetem!!!
- mais, o cidadão não pode ficar à mercê de pessoal que vende empresas estratégicas para a soberania - e que dão lucro -, e que nacionaliza negócios 'madoffianos'!...
{um ex: a nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}

A. João Soares disse...

Caro Menvp,

O que diz é tão claro que impressiona ver as pessoas cair no conto do vigário de bancos que quase obrigam a «vá de férias e pague depois». Impingem insistentemente cartão de crédito, seguros, artigos a prestações, etc, etc.

Fui ensinado desde pequeno a nunca gastar mais do que o saldo disponível. É certo que por vezes surgem momentos e em que se precisa de um crédito, mas a decisão deve ser bem ponderada.

Obrigado por este enriquecimento destas páginas com o seu óptimo comentário.

Ficam aqui os links para os seus blogues
Fim da Cidadania Infantil!
Concorrência a Sério

Abraço
João