Já não há dúvidas de que o Governo errou ao cortar os subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e pensionistas. Demonstrou incompetência e insensatez ao esquecer que é governo dos portugueses, de todos os portugueses e não de uns favorecidos contra uma quantidade de vítimas exploradas.
Não seguiu a metodologia aqui repetidamente citada de que é preciso Pensar antes de decidir. Mas a lição não foi aprendida e o PM, sem ter meditado sobre as diversas hipóteses de solução e, com o apoio dos colaboradores mais credenciados, escolher a melhor, apressou-se a anunciar o seu primeiro palpite. E, num regime de subservientes, esse palpite irá ser implementado com a fidelidade canina ao «tacho», porque os colaboradores para não arriscarem perder as mordomias, evitam contrariar o patrão da lancha e de buraco em buraco acaba por se partir a suspensão do veiculo e o País vai agravando a avaria que lhe impede o crescimento tão prometido e anunciado por palavras mal sonantes.
E agora há que contar com as manifestações apoiadas por posições já vindas a público. O presidente do CES (Conselho Económico e Social), Silva Peneda, alertou para corte cego de subsídios no setor privado, pois não pode desprezar-se o risco que significa cortar os subsídios de férias e Natal no setor privado, depois de o Tribunal Constitucional se ter oposto à supressão destes subsídios, aos funcionários públicos e aos pensionistas. Silva Peneda espera que o Governo pondere muito bem esta questão, uma vez que os efeitos deste corte poder-se-ão fazer sentir na procura interna de forma dramática.
Também o presidente da CIP, António Saraiva, considera «extemporânea» reação de Passos a decisão do TC e lembra que, sendo o défice dependente da relação entre despesas e impostos (receitas) «não pode confundir-se redução de despesas com aumento de impostos». A reacção do PM foi «algo excessiva». O corte no poder de compra da população mais carente constitui uma ameaça grave para a economia através da redução do consumo, com fecho de empresas, desemprego, menos impostos, etc.
Além da oposição, também Bruxelas pressiona o Governo para apresentar as medidas alternativas para compensar o chumbo do TC e cumprir os compromissos assumidos com a troika, ainda em vigor. Convém que o Governo, desta vez seja mais prudente e, sem precipitação, não decida por palpite, mas de forma bem analisada e ponderada escolha a solução mais adequada e que não suscite repulsa por parte da população. É preciso governar com o povo e para o povo, a fim de todos sentirem que devem colaborar, com equidade, justiça social, com taxas proporcionais às possibilidades de cada um. Não se pode sobrecarregar mais uns do que outros de forma escandalosa, que poderia ocasionar reações indesejáveis, colocando em perigo, a paz interna.
Imagem de arquivo
Não seguiu a metodologia aqui repetidamente citada de que é preciso Pensar antes de decidir. Mas a lição não foi aprendida e o PM, sem ter meditado sobre as diversas hipóteses de solução e, com o apoio dos colaboradores mais credenciados, escolher a melhor, apressou-se a anunciar o seu primeiro palpite. E, num regime de subservientes, esse palpite irá ser implementado com a fidelidade canina ao «tacho», porque os colaboradores para não arriscarem perder as mordomias, evitam contrariar o patrão da lancha e de buraco em buraco acaba por se partir a suspensão do veiculo e o País vai agravando a avaria que lhe impede o crescimento tão prometido e anunciado por palavras mal sonantes.
E agora há que contar com as manifestações apoiadas por posições já vindas a público. O presidente do CES (Conselho Económico e Social), Silva Peneda, alertou para corte cego de subsídios no setor privado, pois não pode desprezar-se o risco que significa cortar os subsídios de férias e Natal no setor privado, depois de o Tribunal Constitucional se ter oposto à supressão destes subsídios, aos funcionários públicos e aos pensionistas. Silva Peneda espera que o Governo pondere muito bem esta questão, uma vez que os efeitos deste corte poder-se-ão fazer sentir na procura interna de forma dramática.
Também o presidente da CIP, António Saraiva, considera «extemporânea» reação de Passos a decisão do TC e lembra que, sendo o défice dependente da relação entre despesas e impostos (receitas) «não pode confundir-se redução de despesas com aumento de impostos». A reacção do PM foi «algo excessiva». O corte no poder de compra da população mais carente constitui uma ameaça grave para a economia através da redução do consumo, com fecho de empresas, desemprego, menos impostos, etc.
Além da oposição, também Bruxelas pressiona o Governo para apresentar as medidas alternativas para compensar o chumbo do TC e cumprir os compromissos assumidos com a troika, ainda em vigor. Convém que o Governo, desta vez seja mais prudente e, sem precipitação, não decida por palpite, mas de forma bem analisada e ponderada escolha a solução mais adequada e que não suscite repulsa por parte da população. É preciso governar com o povo e para o povo, a fim de todos sentirem que devem colaborar, com equidade, justiça social, com taxas proporcionais às possibilidades de cada um. Não se pode sobrecarregar mais uns do que outros de forma escandalosa, que poderia ocasionar reações indesejáveis, colocando em perigo, a paz interna.
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