domingo, 5 de agosto de 2012

Os bancos e a sociedade

Horta Osório, o banqueiro português mais internacional, em entrevista ao Diário de Notícias diz que "Há um contrato mútuo entre a sociedade e a banca, porque a sociedade apoiou a banca e a banca agora deve apoiar a sociedade e as empresas através da concessão de crédito às empresas saudáveis e aos projetos viáveis, de maneira a estimular a economia."

Afirma que "os bancos têm que ter à frente as pessoas mais capazes, com altos valores éticos e que liderem pelo exemplo" e que, para "uma economia ser forte, tem que ter um sistema bancário que apoie com crédito as empresas e proteja os depositantes, transferindo as poupanças para bons projetos de investimento".

Imagem do DN

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Eu diria que quem fala assim não é gago, mas não vou dizê-lo.

De qualquer forma, as banalidades que proferiu, ditas por ele, tomam uma importância acrescida, porque acaba por ser um compromisso.
Se tais palavras fossem ditas por um Vale de Azevedo ou por um político em enormes apuros, as palavras não valeriam nada...
O contexto é que faz a diferença.

A. João Soares disse...

Caro Vouga,

É como diz. As palavras nada contêm de excepcional, mas têm valor pelo facto de virem da boca de pessoa que está conceituada no meio bancário e é ouvida pelos seus parceiros.
Por outro lado é um alerta para a sociedade que fica a saber que tem direito à consideração dos bancos.

Abraço
João

Fui eu que disse? disse...

Não sei bem porque já nem me lembro em que banco trabalho. E trabalho tanto a pensar na sociedade...

Soba T'chingange disse...

Fedelho ilusionista. Mais um este Horta qualquer coisa...

Não esquecemos o que passámos por causa de muitos militares de aviário. Não cremos que, hoje, sejam melhores do que foram naquela altura. Deixaram um povo para trás e agora querem ter as regalias que, depois de mandarem a guerra às urtigas, tinham durante a mesma. Ilusionistas. A maioria ainda veste a cor da esquerda e só é de direita, ou às direitas, se lhes derem missões no estrangeiro. Mamões!!!